Publicidade
Publicidade
27/02/2007
-
12h16
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que a queda verificada hoje em mercados ao redor do mundo deve ser encarado como um "aviso para que tenhamos mais prudência".
Após a Bolsa de Xangai cair 8,8% hoje, a maior baixa em uma década, mercados asiáticos, europeus e americanos seguiram o movimento. Às 12h15, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que quebrou seguidos recordes nas últimas semanas, recuava 4,04%, para 44.307 pontos.
"Essa é uma lembrança aos mercados de que os movimentos são nas duas direções e que se apostas existem, elas podem estar erradas", afirmou Meirelles.
Meirelles admitiu que há um aumento da "aversão ao risco" no mercado global. Ele, no entanto, utilizou a queda das Bolsas para ilustrar a dificuldade do Banco Central para estabelecer a taxa mais correta de juros.
"Não sabemos se é um fenômeno prolongado, se vai acabar no final do dia, mas de fato é um aviso que não se pode basear a política econômica em dados de euforia momentânea", afirmou Meirelles.
O BC tem sido fortemente criticado por ter reduzido o ritmo dos juros básicos da economia brasileira em sua última reunião, quando a queda foi de 13,25% para 13% ao ano.
Meirelles lembrou que há uma defasagem entre a redução dos juros e seu real impacto na economia e disse que a inflação baixa não permite que as taxas sejam reduzidas excessivamente.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ele também disse que a função do BC nesses casos é dar condições para o funcionamento da economia e evitar distorções.
Leia mais
Temor de aperto derruba Bolsa chinesa em 8,8%
Petróleo recua apesar de expectativa de queda nos estoques dos EUA
Especial
Acompanhe a cotação do dólar durante o dia
Leia o que já foi publicado sobre a cotação do dólar
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Meirelles diz que queda das Bolsas é "aviso para elevar prudência"
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que a queda verificada hoje em mercados ao redor do mundo deve ser encarado como um "aviso para que tenhamos mais prudência".
Após a Bolsa de Xangai cair 8,8% hoje, a maior baixa em uma década, mercados asiáticos, europeus e americanos seguiram o movimento. Às 12h15, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que quebrou seguidos recordes nas últimas semanas, recuava 4,04%, para 44.307 pontos.
"Essa é uma lembrança aos mercados de que os movimentos são nas duas direções e que se apostas existem, elas podem estar erradas", afirmou Meirelles.
Meirelles admitiu que há um aumento da "aversão ao risco" no mercado global. Ele, no entanto, utilizou a queda das Bolsas para ilustrar a dificuldade do Banco Central para estabelecer a taxa mais correta de juros.
"Não sabemos se é um fenômeno prolongado, se vai acabar no final do dia, mas de fato é um aviso que não se pode basear a política econômica em dados de euforia momentânea", afirmou Meirelles.
O BC tem sido fortemente criticado por ter reduzido o ritmo dos juros básicos da economia brasileira em sua última reunião, quando a queda foi de 13,25% para 13% ao ano.
Meirelles lembrou que há uma defasagem entre a redução dos juros e seu real impacto na economia e disse que a inflação baixa não permite que as taxas sejam reduzidas excessivamente.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ele também disse que a função do BC nesses casos é dar condições para o funcionamento da economia e evitar distorções.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice