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01/03/2007
-
17h43
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, avalia que o Brasil irá conseguir alcançar a meta de exportações estipulada para o ano, que é de US$ 152 bilhões. Isso porque no acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro as vendas de produtos ao exterior somaram US$ 140,514 bilhões.
Na comparação de 12 meses, a meta deve ser atingida em breve, já que faltam apenas US$ 11,5 bilhões --em janeiro as exportações somaram US$ 10,961 bilhões e em fevereiro, US$ 10,104 bilhões. O secretário acredita que a meta também será atingida para todo o período de 2007.
Na comparação de 12 meses, as exportações apresentam uma elevação de 16%. Já as importações cresceram 25%, para US$ 94,679 bilhões. Para Meziat, o importante é que as vendas estão crescendo mesmo com o câmbio desfavorável. A valorização do real afeta a competitividade dos produtos brasileiros no exterior porque eles ficam mais caros.
"Mesmo assim [com o câmbio desfavorável] as exportações estão crescendo muito apesar do câmbio não estar como gostaríamos", disse. No entanto, ele não quis dizer qual seria a cotação ideal para o dólar.
Meziat lembrou que alguns setores buscam compensar a desvantagem cambial com a melhora do produto vendido. No caso de calçados, que foi afetado pela valorização do real e pela competição com os produtos chineses, os empresários passaram a vender itens com maior valor agregado. Ou seja, embora a quantidade de pares exportados não tenha subido, o ganho veio por meio do aumento de preços.
Até fevereiro, o saldo da balança comercial estava positivo em US$ 5,369 bilhões, uma queda de 4,5% na comparação com os dois meses de 2006. As exportações somaram US$ 21,065 bilhões e as importações, US$ 15,696, crescimentos de 16,9% e 26,6%, respectivamente.
Em 2006, a balança comercial registrou recorde histórico de superávit comercial, US$ 46,077 bilhões.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o superávit da balança
Brasil está próximo de atingir meta de exportações
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da Folha Online, em Brasília
O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Armando Meziat, avalia que o Brasil irá conseguir alcançar a meta de exportações estipulada para o ano, que é de US$ 152 bilhões. Isso porque no acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro as vendas de produtos ao exterior somaram US$ 140,514 bilhões.
Na comparação de 12 meses, a meta deve ser atingida em breve, já que faltam apenas US$ 11,5 bilhões --em janeiro as exportações somaram US$ 10,961 bilhões e em fevereiro, US$ 10,104 bilhões. O secretário acredita que a meta também será atingida para todo o período de 2007.
Na comparação de 12 meses, as exportações apresentam uma elevação de 16%. Já as importações cresceram 25%, para US$ 94,679 bilhões. Para Meziat, o importante é que as vendas estão crescendo mesmo com o câmbio desfavorável. A valorização do real afeta a competitividade dos produtos brasileiros no exterior porque eles ficam mais caros.
"Mesmo assim [com o câmbio desfavorável] as exportações estão crescendo muito apesar do câmbio não estar como gostaríamos", disse. No entanto, ele não quis dizer qual seria a cotação ideal para o dólar.
Meziat lembrou que alguns setores buscam compensar a desvantagem cambial com a melhora do produto vendido. No caso de calçados, que foi afetado pela valorização do real e pela competição com os produtos chineses, os empresários passaram a vender itens com maior valor agregado. Ou seja, embora a quantidade de pares exportados não tenha subido, o ganho veio por meio do aumento de preços.
Até fevereiro, o saldo da balança comercial estava positivo em US$ 5,369 bilhões, uma queda de 4,5% na comparação com os dois meses de 2006. As exportações somaram US$ 21,065 bilhões e as importações, US$ 15,696, crescimentos de 16,9% e 26,6%, respectivamente.
Em 2006, a balança comercial registrou recorde histórico de superávit comercial, US$ 46,077 bilhões.
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