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19/03/2007
-
16h34
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai apurar o possível uso de informação privilegiada para transação com as ações da Ipiranga nos dias que antecederam o anúncio da operação de compra do grupo por Petrobras, Braskem e Ultra.
"A CVM possui indícios de que pode ter havido uma utilização de informação privilegiada, tendo em vista que houve a divulgação de um fato relevante nesta manhã e uma grande oscilação das ações na sexta-feira", afirma Elizabeth Machado, superintendente da área de acompanhamento de mercado da Comissão.
Segundo a superintendente, o que alertou a área de acompanhamento da CVM foram as oscilações de dois papéis no pregão de sexta-feira: a ação ordinária da Distribuidora Ipiranga --que valorizou 33,33% no dia-- e a ação ordinária da Refinaria Ipiranga, que oscilou 8,31% no mesmo dia.
No mesmo pregão, a ação preferencial da Distribuidora havia subido somente 2,72%, enquanto a ação preferencial da Refinaria havia valorizado 2,61%. A operação de compra do Ipiranga prevê o pagamento de um "tag along" (extensão do prêmio de controle a minoritários) da ordem de R$ 771 milhões para os detentores de ações ordinárias das empresas de capital aberto do grupo Ipiranga.
A CVM já enviou pedidos de informações tanto para a Ipiranga quanto para as empresas envolvidas e também já solicitou informações para a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Se a apuração apontar a existência de informação privilegiada, a CVM deve abrir um inquérito administrativo para apontar os responsáveis pela operação. De acordo com a superintendente, não há prazo para o encerramento de nenhuma das duas etapas.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o grupo Ipiranga
CVM vai apurar ocorrência de informação privilegiada com ações da Ipiranga
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da Folha Online
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) vai apurar o possível uso de informação privilegiada para transação com as ações da Ipiranga nos dias que antecederam o anúncio da operação de compra do grupo por Petrobras, Braskem e Ultra.
"A CVM possui indícios de que pode ter havido uma utilização de informação privilegiada, tendo em vista que houve a divulgação de um fato relevante nesta manhã e uma grande oscilação das ações na sexta-feira", afirma Elizabeth Machado, superintendente da área de acompanhamento de mercado da Comissão.
Segundo a superintendente, o que alertou a área de acompanhamento da CVM foram as oscilações de dois papéis no pregão de sexta-feira: a ação ordinária da Distribuidora Ipiranga --que valorizou 33,33% no dia-- e a ação ordinária da Refinaria Ipiranga, que oscilou 8,31% no mesmo dia.
No mesmo pregão, a ação preferencial da Distribuidora havia subido somente 2,72%, enquanto a ação preferencial da Refinaria havia valorizado 2,61%. A operação de compra do Ipiranga prevê o pagamento de um "tag along" (extensão do prêmio de controle a minoritários) da ordem de R$ 771 milhões para os detentores de ações ordinárias das empresas de capital aberto do grupo Ipiranga.
A CVM já enviou pedidos de informações tanto para a Ipiranga quanto para as empresas envolvidas e também já solicitou informações para a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo).
Se a apuração apontar a existência de informação privilegiada, a CVM deve abrir um inquérito administrativo para apontar os responsáveis pela operação. De acordo com a superintendente, não há prazo para o encerramento de nenhuma das duas etapas.
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