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21/03/2007
-
11h48
da Folha Online
Reportagem publicada na edição desta quarta-feira da Folha de S.Paulo aponta a situação degradante na produção de álcool no interior de São Paulo no momento em que o combustível é visto como modelo de alternativa energética global.
A reportagem mostra que fiscais do Ministério do Trabalho encontraram ontem, em uma fazenda em Ibirarema (390 km a oeste de São Paulo), ao menos 90 trabalhadores rurais atuando no plantio da cana em condições consideradas "degradantes".
Os fiscais autuaram a Usina Renascença Ltda., responsável pelo plantio, por 13 infrações. Os trabalhadores atuavam sem equipamentos de proteção, sem banheiro, sem água potável e sem equipamento de primeiros socorros, entre outros problemas. Alguns dos trabalhadores contaram à Folha que eram obrigados a pagar, num mercadinho local, R$ 38 pela botina e mais R$ 13 pelo facão. O material deveria ser fornecido pelo empregador, segundo o Ministério Público do Trabalho.
Desde 2004, 17 bóias-frias morreram no interior do Estado. A suspeita é que as mortes ocorreram por excesso de esforço no corte da cana. Os trabalhadores geralmente vêm do Nordeste para a safra, de março a novembro.
Na reportagem, o procurador Luís Henrique Rafael, do Ministério Público do Trabalho, disse que essa condição precária é comum no interior de São Paulo. Outras ações de fiscalização ocorrem na região de Marília (SP), área de expansão do plantio da cana. O Ministério do Trabalho promete intensificar neste ano a fiscalização da colheita da cana em São Paulo (cerca de 60% da produção nacional).
Leia mais
Erramos: Blitz vê condição "degradante" em canavial
Leia a reportagem completa na Folha de S.Paulo (Só assinantes)
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o álcool combustível
Blitz vê condição degradante na produção de álcool em SP
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Reportagem publicada na edição desta quarta-feira da Folha de S.Paulo aponta a situação degradante na produção de álcool no interior de São Paulo no momento em que o combustível é visto como modelo de alternativa energética global.
A reportagem mostra que fiscais do Ministério do Trabalho encontraram ontem, em uma fazenda em Ibirarema (390 km a oeste de São Paulo), ao menos 90 trabalhadores rurais atuando no plantio da cana em condições consideradas "degradantes".
Os fiscais autuaram a Usina Renascença Ltda., responsável pelo plantio, por 13 infrações. Os trabalhadores atuavam sem equipamentos de proteção, sem banheiro, sem água potável e sem equipamento de primeiros socorros, entre outros problemas. Alguns dos trabalhadores contaram à Folha que eram obrigados a pagar, num mercadinho local, R$ 38 pela botina e mais R$ 13 pelo facão. O material deveria ser fornecido pelo empregador, segundo o Ministério Público do Trabalho.
Desde 2004, 17 bóias-frias morreram no interior do Estado. A suspeita é que as mortes ocorreram por excesso de esforço no corte da cana. Os trabalhadores geralmente vêm do Nordeste para a safra, de março a novembro.
Na reportagem, o procurador Luís Henrique Rafael, do Ministério Público do Trabalho, disse que essa condição precária é comum no interior de São Paulo. Outras ações de fiscalização ocorrem na região de Marília (SP), área de expansão do plantio da cana. O Ministério do Trabalho promete intensificar neste ano a fiscalização da colheita da cana em São Paulo (cerca de 60% da produção nacional).
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