Publicidade
Publicidade
29/03/2007
-
10h48
da Folha Online
As ações da companhia aérea Gol voltaram a disparar na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) no pregão desta quinta-feira. Ontem, em meio a rumores da operação de compra da nova Varig, a ação preferencial valorizou 6,3%.
Após o encerramento dos negócios de quarta-feira, a empresa confirmou o negócio, que foi fechado por US$ 320 milhões, sendo US$ 275 milhões para aquisição do controle, além de mais R$ 100 milhões relativos ao compromisso de honrar debêntures (títulos) emitidas pela Varig.
Segundo a Gol, o pagamento de US$ 275 milhões será feito com 10% de seu caixa (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia.
O negócio, considerado o maior da aviação civil brasileira, ainda está sujeito à obtenção das aprovações das autoridades regulatórias, incluindo o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Nesse contexto, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) confirmou ter oficiado a Gol por duas vezes nesta semana solicitando informações sobre as notícias que vinham sendo divulgadas a respeito da aquisição pela companhia.
Analistas de mercado consideraram ontem o negócio positivo para a Gol, que amplia sua malha de rotas internacionais e ganha força para ultrapassar sua principal rival, a TAM, no mercado brasileiro de aviação comercial. A principal vantagem da Gol, num primeiro momento, porém, é adquirir os 124 "slots" (espaços de pouso e decolagem) da companhia em Congonhas (SP), o aeroporto mais movimentado do país.
A compra da nova Varig (que continuará a atuar como marca independente) foi feita por meio de uma empresa chamada GTI S.A, subsidiária da Gol, o que evita possíveis riscos de contaminação dos passivos bilionários da antiga Varig, que tem dívidas trabalhistas, tributárias e previdenciárias --elas não serão assumidas pela Gol.
Atualmente, a Gol opera com 67 aviões Boeing, enquanto a Varig tem 17 aeronaves. De acordo com a Gol, este número será aumentado para 34 Boeing, com uma frota homogênea de 20 aeronaves 737 e 14 aviões 767, dentro de um cronograma a ser definido brevemente.
Leia mais
Gol compra controle da nova Varig por US$ 320 milhões
Gol pode herdar dívida da "Varig antiga", dizem especialistas
Gol elimina 1ª classe em vôos internacionais da Varig e mantém Smiles
Presidente da Gol garante manutenção da marca Varig
Com compra da Varig, Gol ganha força para competir com a TAM
Especial
Leia cobertura completa sobre a compra da Varig pela Gol
Ações da Gol disparam 7,6% após confirmação de compra da nova Varig
Publicidade
As ações da companhia aérea Gol voltaram a disparar na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) no pregão desta quinta-feira. Ontem, em meio a rumores da operação de compra da nova Varig, a ação preferencial valorizou 6,3%.
Após o encerramento dos negócios de quarta-feira, a empresa confirmou o negócio, que foi fechado por US$ 320 milhões, sendo US$ 275 milhões para aquisição do controle, além de mais R$ 100 milhões relativos ao compromisso de honrar debêntures (títulos) emitidas pela Varig.
Segundo a Gol, o pagamento de US$ 275 milhões será feito com 10% de seu caixa (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia.
O negócio, considerado o maior da aviação civil brasileira, ainda está sujeito à obtenção das aprovações das autoridades regulatórias, incluindo o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Nesse contexto, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) confirmou ter oficiado a Gol por duas vezes nesta semana solicitando informações sobre as notícias que vinham sendo divulgadas a respeito da aquisição pela companhia.
Analistas de mercado consideraram ontem o negócio positivo para a Gol, que amplia sua malha de rotas internacionais e ganha força para ultrapassar sua principal rival, a TAM, no mercado brasileiro de aviação comercial. A principal vantagem da Gol, num primeiro momento, porém, é adquirir os 124 "slots" (espaços de pouso e decolagem) da companhia em Congonhas (SP), o aeroporto mais movimentado do país.
A compra da nova Varig (que continuará a atuar como marca independente) foi feita por meio de uma empresa chamada GTI S.A, subsidiária da Gol, o que evita possíveis riscos de contaminação dos passivos bilionários da antiga Varig, que tem dívidas trabalhistas, tributárias e previdenciárias --elas não serão assumidas pela Gol.
Atualmente, a Gol opera com 67 aviões Boeing, enquanto a Varig tem 17 aeronaves. De acordo com a Gol, este número será aumentado para 34 Boeing, com uma frota homogênea de 20 aeronaves 737 e 14 aviões 767, dentro de um cronograma a ser definido brevemente.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice