Publicidade
Publicidade
29/03/2007
-
13h37
KAREN CAMACHO
da Folha Online
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou hoje que a empresa, que ontem comprou a VRG (nova Varig) por US$ 320 milhões, não tem qualquer responsabilidade sobre o passivo trabalhista da velha Varig. "Eu acredito que a Gol está livre de qualquer contaminação de passivo", disse Constantino.
Segundo o empresário, a única dívida com a qual a Gol arcará serão os R$ 100 milhões relativos às debêntures (títulos) emitidas pela VRG. O valor se somará ao pagamento de US$ 275 milhões que será feito com 10% do caixa da Gol (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia.
Constantino negou que o passivo trabalhista tenha sido, no passado, o empecilho para a Gol comprar a Varig em leilão por um valor muito mais baixo --US$ 24 milhões. "Era um outro momento. Não nos sentíamos em condições de comprar. Hoje, a empresa [Varig] está equilibrada, saudável e não provocará impacto negativo da Gol."
Ainda sobre o balanço de contas, Constantino afirmou que a Gol não tem qualquer responsabilidade pelo aporte de US$ 17 milhões feito pela LAN Chile, quando a empresa também disputava a compra da nova Varig. "Os antigos acionistas devem ter quitado, já que este aporte não faz parte do balanço que recebemos", disse.
A Gol também não foi informada sobre o suposto prejuízo de US$ 20 milhões que a nova Varig estaria registrando mensalmente. Segundo Constantino, o balanço entre os ativos e passivos da Varig mostra uma situação "saudável". "Vamos torná-la lucrativa."
Leia mais
Gol vai priorizar contratação de funcionários demitidos da antiga Varig
Gol e Varig serão independentes e concorrentes, diz Constantino Júnior
Bovespa avança 1,23% após PIB americano; ações da Gol disparam 9,6%
Gol compra controle da nova Varig por US$ 320 milhões
Gol pode herdar dívida da "Varig antiga", dizem especialistas
Com compra da Varig, Gol ganha força para competir com a TAM
Especial
Leia cobertura completa sobre a compra da Varig pela Gol
Gol está livre de qualquer dívida antiga da Varig, afirma Constantino
Publicidade
da Folha Online
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, afirmou hoje que a empresa, que ontem comprou a VRG (nova Varig) por US$ 320 milhões, não tem qualquer responsabilidade sobre o passivo trabalhista da velha Varig. "Eu acredito que a Gol está livre de qualquer contaminação de passivo", disse Constantino.
Segundo o empresário, a única dívida com a qual a Gol arcará serão os R$ 100 milhões relativos às debêntures (títulos) emitidas pela VRG. O valor se somará ao pagamento de US$ 275 milhões que será feito com 10% do caixa da Gol (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia.
Constantino negou que o passivo trabalhista tenha sido, no passado, o empecilho para a Gol comprar a Varig em leilão por um valor muito mais baixo --US$ 24 milhões. "Era um outro momento. Não nos sentíamos em condições de comprar. Hoje, a empresa [Varig] está equilibrada, saudável e não provocará impacto negativo da Gol."
Ainda sobre o balanço de contas, Constantino afirmou que a Gol não tem qualquer responsabilidade pelo aporte de US$ 17 milhões feito pela LAN Chile, quando a empresa também disputava a compra da nova Varig. "Os antigos acionistas devem ter quitado, já que este aporte não faz parte do balanço que recebemos", disse.
A Gol também não foi informada sobre o suposto prejuízo de US$ 20 milhões que a nova Varig estaria registrando mensalmente. Segundo Constantino, o balanço entre os ativos e passivos da Varig mostra uma situação "saudável". "Vamos torná-la lucrativa."
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice