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30/03/2007 - 17h37

OceanAir diz que tem interesse por rotas internacionais da Varig

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KAREN CAMACHO
da Folha Online

O presidente da OceanAir, Carlos Ebner, disse nesta sexta-feira que tem interesse em algumas rotas internacionais da Varig, mas não revelou quais. Os destinos, que agora podem ser operados pela Gol, devem ser retomados até junho, segundo prazo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A Gol, no entanto, já avisou que vai pedir a prorrogação do prazo para que a empresa tenha condições de retomar as rotas. O pedido, para Ebner, não deveria ser considerado pela Anac já que, segundo ele, há empresas na fila aguardando por algumas das rotas.

Segundo Ebner, pelas regras do setor, a agência não deve prorrogar prazos se existirem outras empresas interessadas nas rotas, mas sim retirar os vôos da empresa e redistribuir.

O presidente da Gol, Constantino Oliveira Junior, disse que a Varig quer retomar os destinos internacionais que deixou de voar. Entre eles, a empresa quer voltar a voar para Madri, Milão, Paris, Londres, Cidade do México, Santiago, Bogotá e Caracas.

Constantino afirmou ainda que a Varig deverá retomar parcerias com outras companhias aéreas internacionais. Ele, no entanto, não disse quais empresas ou grupo de companhias aéreas que a Varig deverá se filiar. No final do ano passado, a Varig deixou a Star Alliance, grupo que compartilhava programa de milhagem com a United Airlines, Air Canada, Lufthansa, South African Airways, Swiss e TAP Portugal, entre outras.

Negócio

A compra da Varig pela Gol foi fechada anteontem por US$ 320 milhões, sendo US$ 275 milhões para aquisição do controle, além de mais R$ 100 milhões relativos ao compromisso de honrar debêntures (títulos) emitidas pela Varig. O pagamento de US$ 275 milhões será feito com 10% de seu caixa (US$ 98 milhões) e com a entrega de cerca de 6,1 milhões de ações preferenciais emitidas, que representam aproximadamente 3% do total de papéis da companhia.

O negócio ainda está sujeito à obtenção das aprovações das autoridades regulatórias, incluindo o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A compra da nova Varig foi feita por meio de uma empresa chamada GTI S.A, subsidiária da Gol, o que evita possíveis riscos de contaminação dos passivos bilionários da antiga Varig, que tem dívidas trabalhistas, tributárias e previdenciárias --elas não serão assumidas pela Gol.

O presidente da Gol, Constantino Oliveira Junior reafirmou que a Gol está livre de qualquer dívida antiga, incluindo o aporte de US$ 17 milhões feito pela LAN Chile, quando essa empresa também disputava a compra da nova Varig.

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