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02/04/2007
-
09h48
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
A revisão nas contas nacionais e a melhora da previsão do Banco Central para o crescimento da economia não foram suficientes para o mercado financeiro ficar mais otimista em relação à expansão do PIB (Produto Interno Bruto). Para este ano, a expectativa dos analistas passou de 3,50% para 3,51%. Já para 2008, a revisão foi de 3,55% para 3,6%.
A alteração promovida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na metodologia de calcula das contas nacionais elevou as taxas de crescimento da economia entre 2002 e 2006. A do ano passado, por exemplo, passou de 2,9% para 3,7%.
Já o BC elevou em seu "Relatório de Inflação""a expectativa de crescimento da economia de 3,5% para 4,1% neste ano.
Em relação à inflação, a previsão dos analistas apresentou um leve recuo, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC.
A projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 3,87% para 3,86%. O índice é utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, que é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
A expectativa do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) caiu de 4,07% para 4,01% e a do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) subiu de 4,09% para 4,14%.
Não houve alteração em relação à aposta dos analistas para a taxa básica de juros. A expectativa é que a Selic (taxa básica de juros) sofra um corte de apenas 0,25 ponto percentual, para 12,5% ao ano, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em abril. Para o final do ano, a expectativa é que a taxa básica de juros chegue a 11,5% ao ano.
Os analistas reduziram a projeção para o superávit da balança comercial, que é o saldo positivo entre exportações e importações, de US$ 39,6 bilhões para US$ 39,45 bilhões.
Os analistas esperam ainda que o dólar termine o mês de abril cotado a R$ 2,08 e que até o final do ano chegue a R$ 2,12.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a pesquisa Focus
Após novo PIB, mercado vê crescimento um pouco maior neste ano
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da Folha Online, em Brasília
A revisão nas contas nacionais e a melhora da previsão do Banco Central para o crescimento da economia não foram suficientes para o mercado financeiro ficar mais otimista em relação à expansão do PIB (Produto Interno Bruto). Para este ano, a expectativa dos analistas passou de 3,50% para 3,51%. Já para 2008, a revisão foi de 3,55% para 3,6%.
A alteração promovida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na metodologia de calcula das contas nacionais elevou as taxas de crescimento da economia entre 2002 e 2006. A do ano passado, por exemplo, passou de 2,9% para 3,7%.
Já o BC elevou em seu "Relatório de Inflação""a expectativa de crescimento da economia de 3,5% para 4,1% neste ano.
Em relação à inflação, a previsão dos analistas apresentou um leve recuo, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC.
A projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) passou de 3,87% para 3,86%. O índice é utilizado pelo governo no sistema de metas de inflação, que é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos para cima ou para baixo.
A expectativa do IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) caiu de 4,07% para 4,01% e a do IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) subiu de 4,09% para 4,14%.
Não houve alteração em relação à aposta dos analistas para a taxa básica de juros. A expectativa é que a Selic (taxa básica de juros) sofra um corte de apenas 0,25 ponto percentual, para 12,5% ao ano, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em abril. Para o final do ano, a expectativa é que a taxa básica de juros chegue a 11,5% ao ano.
Os analistas reduziram a projeção para o superávit da balança comercial, que é o saldo positivo entre exportações e importações, de US$ 39,6 bilhões para US$ 39,45 bilhões.
Os analistas esperam ainda que o dólar termine o mês de abril cotado a R$ 2,08 e que até o final do ano chegue a R$ 2,12.
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