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03/04/2007
-
11h27
da Folha Online
O presidente do Conselho de Administração da Gol, o empresário Constantino de Oliveira, 75, está há 27 meses no cadastro dos empregadores que exploram trabalhadores chamados de "escravos", informa Mario Cesar Carvalho em reportagem publicada hoje na Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo o texto, a propriedade da qual ele era sócio, a Fazenda Agrícola Tabuleiro, tinha 259 trabalhadores em condições análogas a de escravos em agosto de 2003, de acordo com o Ministério do Trabalho. À época da vistoria dos fiscais do trabalho, os donos foram multados em cerca de R$ 180 mil.
Seu Nenê, como é conhecido, disse ter ficado tão indignado com a situação que vendeu a fazenda e que já deixou sociedade no empreendimento. A propriedade fica em Correntina, um município de 30 mil habitantes no extremo oeste da Bahia, a 919 km de Salvador. Seu Nenê e o sócio André Gomes Ribas cultivavam algodão, soja e feijão.
Os trabalhadores libertados catavam raízes para limpar o terreno. Eles ganhavam de R$ 15 a R$ 27 por alqueire catado. Havia também pagamento por dia trabalhado: de R$ 6 a R$ 15.
O cadastro de empregadores de trabalhadores em situação análoga à de escravo foi criado em 2004 pelo Ministério do Trabalho e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos como uma forma de constranger socialmente os que recorrem a esse tipo de mão-de-obra.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Constantino de Oliveira
Lista de trabalho escravo tem dono da Gol
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O presidente do Conselho de Administração da Gol, o empresário Constantino de Oliveira, 75, está há 27 meses no cadastro dos empregadores que exploram trabalhadores chamados de "escravos", informa Mario Cesar Carvalho em reportagem publicada hoje na Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo o texto, a propriedade da qual ele era sócio, a Fazenda Agrícola Tabuleiro, tinha 259 trabalhadores em condições análogas a de escravos em agosto de 2003, de acordo com o Ministério do Trabalho. À época da vistoria dos fiscais do trabalho, os donos foram multados em cerca de R$ 180 mil.
Seu Nenê, como é conhecido, disse ter ficado tão indignado com a situação que vendeu a fazenda e que já deixou sociedade no empreendimento. A propriedade fica em Correntina, um município de 30 mil habitantes no extremo oeste da Bahia, a 919 km de Salvador. Seu Nenê e o sócio André Gomes Ribas cultivavam algodão, soja e feijão.
Os trabalhadores libertados catavam raízes para limpar o terreno. Eles ganhavam de R$ 15 a R$ 27 por alqueire catado. Havia também pagamento por dia trabalhado: de R$ 6 a R$ 15.
O cadastro de empregadores de trabalhadores em situação análoga à de escravo foi criado em 2004 pelo Ministério do Trabalho e pela Secretaria Especial de Direitos Humanos como uma forma de constranger socialmente os que recorrem a esse tipo de mão-de-obra.
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