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11/04/2007
-
09h33
JANAINA LAGE
da Folha de S.Paulo
A "velha Varig" volta a voar em setembro, afirma Miguel Dau, gestor judicial da companhia. A empresa não terá mais o nome Varig porque a marca foi vendida em leilão em julho do ano passado. O novo nome, ainda não divulgado, foi escolhido com base em uma pesquisa de mercado realizada pelo Ibope.
Inicialmente, a idéia era operar sob a marca Nordeste, mas a pesquisa revelou que o nome estava associado aos problemas que a Varig enfrentou no passado.
Os planos para voltar a voar foram apresentados ao Tribunal de Justiça do Rio, onde corre o processo de recuperação judicial da aérea. De acordo com Dau, a empresa precisará de 600 funcionários para começar a operar com um total de quatro a seis aviões. Será dada prioridade aos antigos funcionários.
O gestor afirma que o diferencial da empresa será a qualidade do atendimento. As rotas não competirão com Gol e TAM e serão voltadas para turistas e executivos. Para que o plano se torne realidade, será preciso uma injeção de R$ 40 milhões.
Dau pretende apresentar o plano à Gol. Especialistas dizem que uma falência da 'velha Varig' poderia aumentar o risco de sucessão de dívidas para os novos compradores.
TAM x Gol
Em reunião ontem com a diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a TAM se posicionou oficialmente contra a possibilidade de prorrogação do prazo (o atual é junho) para a "nova" Varig, recém-adquirida pela Gol, de retomar parte de suas linhas internacionais sob pena de perdê-las.
De acordo com Paulo Castello Branco, vice-presidente de planejamento da aérea, a TAM pediu uma freqüência diária a mais para Frankfurt, Paris e Londres, autorizações que estão 'presas' com a Varig, segundo ele.
A Gol manifestou que a Varig retomará vôos internacionais em até 12 meses. "Reiteramos nossa posição de que é fundamental que as regras estabelecidas sejam mantidas. Se o prazo não for cumprido, as freqüências voltam para o poder concedente, que as licita. Somos contrários a qualquer reserva de mercado".
A TAM obteve autorização para voar diariamente para Caracas.
Especial
Leia a cobertura especial sobre a aquisição da Varig
"Velha" Varig volta a voar em setembro com quatro a seis aviões
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da Folha de S.Paulo
A "velha Varig" volta a voar em setembro, afirma Miguel Dau, gestor judicial da companhia. A empresa não terá mais o nome Varig porque a marca foi vendida em leilão em julho do ano passado. O novo nome, ainda não divulgado, foi escolhido com base em uma pesquisa de mercado realizada pelo Ibope.
Inicialmente, a idéia era operar sob a marca Nordeste, mas a pesquisa revelou que o nome estava associado aos problemas que a Varig enfrentou no passado.
Os planos para voltar a voar foram apresentados ao Tribunal de Justiça do Rio, onde corre o processo de recuperação judicial da aérea. De acordo com Dau, a empresa precisará de 600 funcionários para começar a operar com um total de quatro a seis aviões. Será dada prioridade aos antigos funcionários.
O gestor afirma que o diferencial da empresa será a qualidade do atendimento. As rotas não competirão com Gol e TAM e serão voltadas para turistas e executivos. Para que o plano se torne realidade, será preciso uma injeção de R$ 40 milhões.
Dau pretende apresentar o plano à Gol. Especialistas dizem que uma falência da 'velha Varig' poderia aumentar o risco de sucessão de dívidas para os novos compradores.
TAM x Gol
Em reunião ontem com a diretoria da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a TAM se posicionou oficialmente contra a possibilidade de prorrogação do prazo (o atual é junho) para a "nova" Varig, recém-adquirida pela Gol, de retomar parte de suas linhas internacionais sob pena de perdê-las.
De acordo com Paulo Castello Branco, vice-presidente de planejamento da aérea, a TAM pediu uma freqüência diária a mais para Frankfurt, Paris e Londres, autorizações que estão 'presas' com a Varig, segundo ele.
A Gol manifestou que a Varig retomará vôos internacionais em até 12 meses. "Reiteramos nossa posição de que é fundamental que as regras estabelecidas sejam mantidas. Se o prazo não for cumprido, as freqüências voltam para o poder concedente, que as licita. Somos contrários a qualquer reserva de mercado".
A TAM obteve autorização para voar diariamente para Caracas.
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