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13/04/2007
-
08h23
da Folha Online
O Conselho de Administração do Bird (Banco Mundial) informou nesta sexta-feira (13) que não foi informado pelo presidente da instituição, Paul Wolfowitz, a respeito dos aumentos salariais que ele decidiu em "caráter pessoal" promover em favor da namorada, Shaha Riza.
Ao divulgar os detalhes da investigação sobre o escândalo provocado pelos pagamentos à namorada de origem líbia de Wolfowitz, os 24 diretores executivos do Bird questionaram seriamente a gestão do caso por parte do presidente da instituição.
Em um comunicado, o Conselho informa que Wolfowitz enviou um memorando ao vice-presidente de Recursos Humanos do Bird "ordenando ao mesmo que chegasse a um acordo com a integrante da equipe (Riza), especificando em detalhes os termos e condições".
Apesar das afirmações dos assistentes de Wolfowitz, o Conselho afirma que o Comitê de Ética do Banco Mundial "não esteve envolvido em discussões com o referido membro do staff".
"Tampouco se descobriu que os termos e condições do acordo tenham sido comentados, revisados ou aprovados pelo Comitê de Ética, seu presidente ou o Conselho", conclui o comunicado.
A associação de funcionários da instituição já pediu o desligamento de Paul Wolfowitz. Em sua edição de hoje, o jornal "Financial Times" --o primeiro a publicar o fato-- afirma que a pressão pela saída dele do cargo tem aumentado nos últimos dias.
O salário anual de Riza, que era de U$ 163 mil, foi aumentado para US$ 180 mil em agosto de 2005. Em meados de 2006, houve novo reajuste, de 7,5%, enquanto os funcionários do Bird tiveram 3,5%. Em entrevista coletiva nesta semana, Paul Wolfowitz admitiu o erro e pediu desculpas pelo ato.
Riza passou a receber então US$ 193,5 mil por ano livre de impostos, cerca de US$ 7.000 a mais do que a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.
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O Conselho de Administração do Bird (Banco Mundial) informou nesta sexta-feira (13) que não foi informado pelo presidente da instituição, Paul Wolfowitz, a respeito dos aumentos salariais que ele decidiu em "caráter pessoal" promover em favor da namorada, Shaha Riza.
Ao divulgar os detalhes da investigação sobre o escândalo provocado pelos pagamentos à namorada de origem líbia de Wolfowitz, os 24 diretores executivos do Bird questionaram seriamente a gestão do caso por parte do presidente da instituição.
Howard Burditt/Reuters |
Paul Wolfowitz foi acusado de nepotismo ao promover namorada |
Apesar das afirmações dos assistentes de Wolfowitz, o Conselho afirma que o Comitê de Ética do Banco Mundial "não esteve envolvido em discussões com o referido membro do staff".
"Tampouco se descobriu que os termos e condições do acordo tenham sido comentados, revisados ou aprovados pelo Comitê de Ética, seu presidente ou o Conselho", conclui o comunicado.
A associação de funcionários da instituição já pediu o desligamento de Paul Wolfowitz. Em sua edição de hoje, o jornal "Financial Times" --o primeiro a publicar o fato-- afirma que a pressão pela saída dele do cargo tem aumentado nos últimos dias.
O salário anual de Riza, que era de U$ 163 mil, foi aumentado para US$ 180 mil em agosto de 2005. Em meados de 2006, houve novo reajuste, de 7,5%, enquanto os funcionários do Bird tiveram 3,5%. Em entrevista coletiva nesta semana, Paul Wolfowitz admitiu o erro e pediu desculpas pelo ato.
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