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13/04/2007
-
09h45
VALDO CRUZ
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Uma das alternativas do governo para tentar compensar setores produtivos prejudicados pela valorização do real em relação ao dólar é reduzir o peso dos tributos sobre a folha de pagamento e o custo das operações financeiras para as empresas.
Técnicos do Ministério da Fazenda já produziram uma série de simulações para estimar o impacto geral que a desoneração da folha de salários trará para a arrecadação federal. A idéia é que não haja perda de receita.
Com isso, uma desoneração de 20% da folha, por exemplo, teria de ser compensada com uma maior arrecadação de tributos que incidem sobre o faturamento.
E aí está o problema, porque uma sobrecarga de impostos no ganho das empresas poderá inviabilizar o efeito esperado.
Por determinação do ministro Guido Mantega (Fazenda), os técnicos estão fazendo, agora, um estudo detalhado sobre os setores que poderiam ser mais beneficiados pela desoneração.
A idéia de Mantega é desonerar os segmentos que empregam muita mão-de-obra e que estão perdendo competitividade por causa da taxa de câmbio desfavorável.
O governo prepara ainda um estudo sobre a concorrência bancária. Apesar do pacote lançado no ano passado para tentar reduzir a margem de ganho dos bancos, Mantega quer retomar essa discussão. Estuda ainda isentar as operações de crédito da CPMF (conhecida como o imposto do cheque).
Agora, o novo foco são as tarifas. Com essa discussão, a área econômica do governo espera diminuir o custo do crédito para investimentos. Essa tem sido a maior preocupação do governo.
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Tributo menor compensaria perda cambial; Fazenda faz estudos
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Uma das alternativas do governo para tentar compensar setores produtivos prejudicados pela valorização do real em relação ao dólar é reduzir o peso dos tributos sobre a folha de pagamento e o custo das operações financeiras para as empresas.
Técnicos do Ministério da Fazenda já produziram uma série de simulações para estimar o impacto geral que a desoneração da folha de salários trará para a arrecadação federal. A idéia é que não haja perda de receita.
Com isso, uma desoneração de 20% da folha, por exemplo, teria de ser compensada com uma maior arrecadação de tributos que incidem sobre o faturamento.
E aí está o problema, porque uma sobrecarga de impostos no ganho das empresas poderá inviabilizar o efeito esperado.
Por determinação do ministro Guido Mantega (Fazenda), os técnicos estão fazendo, agora, um estudo detalhado sobre os setores que poderiam ser mais beneficiados pela desoneração.
A idéia de Mantega é desonerar os segmentos que empregam muita mão-de-obra e que estão perdendo competitividade por causa da taxa de câmbio desfavorável.
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