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26/04/2007
-
15h11
da France Presse
A globalização tem sido uma força positiva, mas é preciso de mais proteção ambiental e trabalhista no comércio sem travas, de acordo com uma pesquisa americana realizada em 18 países e divulgada nesta quinta-feira (26).
"Está claro que o público ao redor do mundo apóia o aumento do comércio', disse Steven Kull, editor da WorldPublicOpinion.org, vinculada à Universidade de Maryland (EUA) e que organizou a pesquisa em conjunto com o Conselho de Chicago para Assuntos Globais.
"Porém, também está claro que muitos buscam maneiras de reduzir seu impacto no meio ambiente e no trabalho, ao incluir exigências ambientais e trabalhistas nos acordos comerciais", acrescentou Kull.
O apoio a tais exigências foi particularmente alto nas economias de baixo custo como China e Índia, o que acaba com a teoria de que os trabalhadores destes países preferem menos controles para aproveitar as vantagens competitivas, segundo a pesquisa.
"É possível que a exigência de maiores níveis seja atrativa porque gera pressão externa para a melhoria das condições de trabalho em seus países", explica.
Economia se beneficia.
Em termos gerais, todos os países --mais os territórios palestinos-- consultados na sondagem revelam que a globalização tem sido 'positiva' para suas economias e para os níveis de vida.
O país que registrou o maior descontentamento com este ponto de vista foi a França, onde 42% dos entrevistados acreditam que a liberalização comercial e a integração econômica tem "negativa", seguido pelos Estados Unidos, com 35%.
Os maiores níveis de apoio à globalização foram registrados em economias exportadoras como China (87%), Coréia do Sul (86%) e Israel (82%).
"Os resultados podem reforçar a vontade política para a liberalização em fóruns internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC)", disse Christopher Whitney, diretor-executivo de pesquisas do Conselho de Chicago para Assuntos Globais.
Meio ambiente
No que diz respeito ao meio ambiente, a rejeição à globalização foi maior. Na França, 66% das pessoas afirmaram que o processo prejudica a natureza. Nos Estados Unidos e Coréia do Sul o índice chega a 49%.
Mais de 50% das pessoas ouvidas na China e Índia se mostraram favoráveis a que os acordos de comércio incluam mais controles ambientais.
A França voltou a se destacar no tópico dos temores sobre prejuízos às seguranças trabalhistas, seguida outra vez pelos Estados Unidos.
A pesquisa ouviu 23 mil pessoas na Argentina, Armênia, Austrália, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Irã, Israel, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia, Ucrânia e territórios palestinos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a globalização
Países consideram globalização positiva, mostra pesquisa
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A globalização tem sido uma força positiva, mas é preciso de mais proteção ambiental e trabalhista no comércio sem travas, de acordo com uma pesquisa americana realizada em 18 países e divulgada nesta quinta-feira (26).
"Está claro que o público ao redor do mundo apóia o aumento do comércio', disse Steven Kull, editor da WorldPublicOpinion.org, vinculada à Universidade de Maryland (EUA) e que organizou a pesquisa em conjunto com o Conselho de Chicago para Assuntos Globais.
"Porém, também está claro que muitos buscam maneiras de reduzir seu impacto no meio ambiente e no trabalho, ao incluir exigências ambientais e trabalhistas nos acordos comerciais", acrescentou Kull.
O apoio a tais exigências foi particularmente alto nas economias de baixo custo como China e Índia, o que acaba com a teoria de que os trabalhadores destes países preferem menos controles para aproveitar as vantagens competitivas, segundo a pesquisa.
"É possível que a exigência de maiores níveis seja atrativa porque gera pressão externa para a melhoria das condições de trabalho em seus países", explica.
Economia se beneficia.
Em termos gerais, todos os países --mais os territórios palestinos-- consultados na sondagem revelam que a globalização tem sido 'positiva' para suas economias e para os níveis de vida.
O país que registrou o maior descontentamento com este ponto de vista foi a França, onde 42% dos entrevistados acreditam que a liberalização comercial e a integração econômica tem "negativa", seguido pelos Estados Unidos, com 35%.
Os maiores níveis de apoio à globalização foram registrados em economias exportadoras como China (87%), Coréia do Sul (86%) e Israel (82%).
"Os resultados podem reforçar a vontade política para a liberalização em fóruns internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC)", disse Christopher Whitney, diretor-executivo de pesquisas do Conselho de Chicago para Assuntos Globais.
Meio ambiente
No que diz respeito ao meio ambiente, a rejeição à globalização foi maior. Na França, 66% das pessoas afirmaram que o processo prejudica a natureza. Nos Estados Unidos e Coréia do Sul o índice chega a 49%.
Mais de 50% das pessoas ouvidas na China e Índia se mostraram favoráveis a que os acordos de comércio incluam mais controles ambientais.
A França voltou a se destacar no tópico dos temores sobre prejuízos às seguranças trabalhistas, seguida outra vez pelos Estados Unidos.
A pesquisa ouviu 23 mil pessoas na Argentina, Armênia, Austrália, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Irã, Israel, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia, Ucrânia e territórios palestinos.
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