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30/04/2007
-
09h46
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um "balanço positivo" dos acordos salariais realizados em 2006 e neste ano que resultaram em aumento real acima da inflação. Durante o programa semanal de rádio "Café com o Presidente" desta segunda-feira, Lula ressaltou que 86% dos trabalhadores aumentaram seu poder aquisitivo e 96% tiveram, no mínimo, o repasse da inflação.
"Coisa rara no mundo do trabalho no Brasil, porque durante muito tempo eu fui dirigente sindical e quando nós conseguíamos chegar perto da inflação, já era uma grande conquista. E hoje os trabalhadores estão tendo um ganho melhor. Por que? Porque a economia está crescendo, o número de empregos está crescendo, os empresários estão ganhando mais dinheiro e estão dividindo um pouco desse dinheiro nos acordos salariais. É pouco diante daquilo que os trabalhadores brasileiros precisam conquistar para recuperar o seu poder aquisitivo", disse o presidente no programa de rádio.
Nas contas do presidente, o poder de compra do salário mínimo em vigor desde 1º de abril, de R$ 380, "praticamente dobrou", se comparado a janeiro, quando era R$ 350.
"Obviamente que o salário mínimo sempre é pouco, sempre é pouco porque é o mínimo. Ele é pouco no Brasil e é pouco no mundo inteiro. Mas, o que nós estamos fazendo é que estamos reajustando o salário mínimo sempre acima da inflação para que a gente possa ter um poder de compra que permita um cidadão que ganhou o salário mínimo cuidar de si e da sua família", afirmou.
Na avaliação do presidente, o salário mínimo é um dos fatores mais importantes da distribuição de renda no Brasil. Para confirmar sua posição, Lula citou dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que revelou em estudos que o novo mínimo vai colocar no mercado cerca de R$ 15 bilhões a mais.
"É dinheiro que está circulando, gente que está consumindo. Quando há consumo, as lojas encomendam mais na fábrica, as fábricas produzem mais, geram mais empregos, eu acho que todo mundo ganha com isso", afirmou Lula, ao lembrar que o Congresso Nacional estuda uma proposta acordada com as centrais sindicais, de garantir, durante os anos de 2008 a 2011, que o salário mínimo seja reajustado, além da inflação, com a variação do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
"Se a economia crescer cinco [5%], eles terão a inflação mais o crescimento da economia, o que pode permitir a gente alcançar os melhores valores do salário mínimo da história desse país", explicou.
Segundo o presidente, o Brasil ficou praticamente 20 anos sem gerar emprego ou gerava muito pouco e que agora ocorre o inverso. Pelos dados do governo, em março houve recorde na geração de emprego com carteira assinada, com 91% maior do que foi em março de 2006.
"Então eu tenho razões para estar otimista, tenho razões para acreditar que as coisas vão melhorar e tenho razões para acreditar que, junto com os trabalhadores, nós iremos construindo uma forma de melhorar a vida do povo trabalhador do nosso país", afirmou.
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Lula faz "balanço positivo" de acordos salariais
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um "balanço positivo" dos acordos salariais realizados em 2006 e neste ano que resultaram em aumento real acima da inflação. Durante o programa semanal de rádio "Café com o Presidente" desta segunda-feira, Lula ressaltou que 86% dos trabalhadores aumentaram seu poder aquisitivo e 96% tiveram, no mínimo, o repasse da inflação.
"Coisa rara no mundo do trabalho no Brasil, porque durante muito tempo eu fui dirigente sindical e quando nós conseguíamos chegar perto da inflação, já era uma grande conquista. E hoje os trabalhadores estão tendo um ganho melhor. Por que? Porque a economia está crescendo, o número de empregos está crescendo, os empresários estão ganhando mais dinheiro e estão dividindo um pouco desse dinheiro nos acordos salariais. É pouco diante daquilo que os trabalhadores brasileiros precisam conquistar para recuperar o seu poder aquisitivo", disse o presidente no programa de rádio.
Nas contas do presidente, o poder de compra do salário mínimo em vigor desde 1º de abril, de R$ 380, "praticamente dobrou", se comparado a janeiro, quando era R$ 350.
"Obviamente que o salário mínimo sempre é pouco, sempre é pouco porque é o mínimo. Ele é pouco no Brasil e é pouco no mundo inteiro. Mas, o que nós estamos fazendo é que estamos reajustando o salário mínimo sempre acima da inflação para que a gente possa ter um poder de compra que permita um cidadão que ganhou o salário mínimo cuidar de si e da sua família", afirmou.
Na avaliação do presidente, o salário mínimo é um dos fatores mais importantes da distribuição de renda no Brasil. Para confirmar sua posição, Lula citou dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que revelou em estudos que o novo mínimo vai colocar no mercado cerca de R$ 15 bilhões a mais.
"É dinheiro que está circulando, gente que está consumindo. Quando há consumo, as lojas encomendam mais na fábrica, as fábricas produzem mais, geram mais empregos, eu acho que todo mundo ganha com isso", afirmou Lula, ao lembrar que o Congresso Nacional estuda uma proposta acordada com as centrais sindicais, de garantir, durante os anos de 2008 a 2011, que o salário mínimo seja reajustado, além da inflação, com a variação do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).
"Se a economia crescer cinco [5%], eles terão a inflação mais o crescimento da economia, o que pode permitir a gente alcançar os melhores valores do salário mínimo da história desse país", explicou.
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