Publicidade
Publicidade
01/05/2007
-
12h45
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O senador e ex-candidato à Presidência Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu uma paralisação geral dos trabalhadores da educação por uma hora. Durante a festa do Dia do Trabalho da Força Sindical (na praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo), ele concordou com a afirmação de que as centrais sindicais "amarelaram" e disse que era preciso "avermelhar" o 1º de Maio.
O senador atribuiu à falência do socialismo e à "força arrasadora da globalização" o enfraquecimento dos sindicatos. "Está na hora do trabalhador descobrir que a revolução que ele precisa está na educação. A escola do condomínio tem que ser igual à escola da favela."
Ele afirmou ainda que vai pedir "uma greve geral neste país, durante uma hora que seja. Todos os trabalhadores devem parar para dizer: 'educação é progresso'. Isso é avermelhar o 1º de Maio", afirmou Buarque.
As críticas às centrais sindicais foram feitas também pelo secretário de Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. "Eu acho que há uma espécie de acomodação das centrais no governo. É preciso ter uma pitadinha não de oposição, mas de senso crítico, para evitar a idéia do pensamento único. Isso é muito ruim para o país", disse ele.
As críticas de Afif se referiam ao fato de as centrais sindicais terem optado pelo ambiente como tema central das festa do Dia do Trabalho em 2007. Ele disse que preferia o tema do ano passado, ligado à questão dos impostos.
O deputado e presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, contestou as críticas. "Eu não entendo. Quando a gente faz alguma coisa para conscientizar o trabalhador, está 'apelegando'. Quando a gente faz uma greve, nós estamos radicalizando", disse Paulinho.
Leia mais
Impostômetro atinge R$ 300 bilhões no Dia do Trabalho
CET interdita ruas para festas do Dia do Trabalho em São Paulo
Nova central sindical vai surgir em julho
Especial
Leia o que já foi publicado sobre CUT
Leia o que já foi publicado sobre Força Sindical
Cristovam Buarque diz que 1º de Maio "amarelou" e pede greve da educação
Publicidade
da Folha Online
O senador e ex-candidato à Presidência Cristovam Buarque (PDT-DF) pediu uma paralisação geral dos trabalhadores da educação por uma hora. Durante a festa do Dia do Trabalho da Força Sindical (na praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo), ele concordou com a afirmação de que as centrais sindicais "amarelaram" e disse que era preciso "avermelhar" o 1º de Maio.
O senador atribuiu à falência do socialismo e à "força arrasadora da globalização" o enfraquecimento dos sindicatos. "Está na hora do trabalhador descobrir que a revolução que ele precisa está na educação. A escola do condomínio tem que ser igual à escola da favela."
Ele afirmou ainda que vai pedir "uma greve geral neste país, durante uma hora que seja. Todos os trabalhadores devem parar para dizer: 'educação é progresso'. Isso é avermelhar o 1º de Maio", afirmou Buarque.
As críticas às centrais sindicais foram feitas também pelo secretário de Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos. "Eu acho que há uma espécie de acomodação das centrais no governo. É preciso ter uma pitadinha não de oposição, mas de senso crítico, para evitar a idéia do pensamento único. Isso é muito ruim para o país", disse ele.
As críticas de Afif se referiam ao fato de as centrais sindicais terem optado pelo ambiente como tema central das festa do Dia do Trabalho em 2007. Ele disse que preferia o tema do ano passado, ligado à questão dos impostos.
O deputado e presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, contestou as críticas. "Eu não entendo. Quando a gente faz alguma coisa para conscientizar o trabalhador, está 'apelegando'. Quando a gente faz uma greve, nós estamos radicalizando", disse Paulinho.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice