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10/05/2007
-
10h09
da Folha Online
A TAM Linhas Aéreas anunciou um lucro líquido de R$ 59,2 milhões no primeiro trimestre de 2007, uma queda de 53,3% frente aos R$ 126,7 milhões apurados no mesmo período de 2006.
O principal motivo para a queda foi o aumento de custos da companhia aérea, que contribuiu para que a margem do lucro líquido ficasse em 3,2% até março, contra 8% nos três primeiros meses de 2006.
Os custos dos serviços prestados e despesas operacionais aumentaram 24,6%, atingindo R$ 1,74 bilhão no trimestre, comparados com R$ 1,4 bilhão no mesmo período do ano anterior. Entre os fatores que contribuíram para essa alta estão o aumento de tarifas de pouso e decolagem e de auxílio à navegação, de pessoal em função da incorporação das bases e outras despesas operacionais decorrentes da operação.
Os custos com tarifas de pouso e decolagem e de auxílio à navegação aumentaram 43,6%, atingindo R$ 99,3 milhões no trimestre, comparados com R$ 69,1 milhões no mesmo período de 2006. A elevação se deu pelo aumento de 11,1% na quantidade de decolagens e no aumento do auxílio à navegação, gerado em conseqüência do aumento em 25,5% nos quilômetros voados e aumento de vôos internacionais, cujos custos são superiores ao doméstico.
Os custos com pessoal aumentaram 40,9%, atingindo R$ 267,7 milhões, contra R$ 190 milhões no primeiro trimestre de 2006. A alta, segundo a TAM, ocorreu por conta do aumento de 65,2% no quadro de funcionários efetivos de 10.086 para 16.665 no final do trimestre, compensado parcialmente por um ajuste no quadro diretivo da companhia que reduziu 20% do quadro de diretores e 10% dos gerentes.
O Ebitda da TAM (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 115,2 milhões, uma queda de 46% frente aos R$ 211,7 milhões verificados até março de 2006.
A receita líquida totalizou R$ 1,83 bilhão, um salto de 15,4% sobre o desempenho registrado no balanço do primeiro trimestre do ano anterior, de R$ 1,58 bilhão.
Passageiros
Apesar da queda nos resultados, a TAM aumentou em 20% o número de passageiros transportados, se beneficiando da crise que afetou a Varig nesse período.
Além disso, a TAM também ampliou sua participação no mercado interno e externo. Até março a companhia chegou a 48,5% do mercado nacional e 60,9% de vôos internacionais. No mesmo período de 2006, a TAM tinha 43,8% do mercado do país e 22,3% dos vôos internacionais.
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O principal motivo para a queda foi o aumento de custos da companhia aérea, que contribuiu para que a margem do lucro líquido ficasse em 3,2% até março, contra 8% nos três primeiros meses de 2006.
Os custos dos serviços prestados e despesas operacionais aumentaram 24,6%, atingindo R$ 1,74 bilhão no trimestre, comparados com R$ 1,4 bilhão no mesmo período do ano anterior. Entre os fatores que contribuíram para essa alta estão o aumento de tarifas de pouso e decolagem e de auxílio à navegação, de pessoal em função da incorporação das bases e outras despesas operacionais decorrentes da operação.
Os custos com tarifas de pouso e decolagem e de auxílio à navegação aumentaram 43,6%, atingindo R$ 99,3 milhões no trimestre, comparados com R$ 69,1 milhões no mesmo período de 2006. A elevação se deu pelo aumento de 11,1% na quantidade de decolagens e no aumento do auxílio à navegação, gerado em conseqüência do aumento em 25,5% nos quilômetros voados e aumento de vôos internacionais, cujos custos são superiores ao doméstico.
Os custos com pessoal aumentaram 40,9%, atingindo R$ 267,7 milhões, contra R$ 190 milhões no primeiro trimestre de 2006. A alta, segundo a TAM, ocorreu por conta do aumento de 65,2% no quadro de funcionários efetivos de 10.086 para 16.665 no final do trimestre, compensado parcialmente por um ajuste no quadro diretivo da companhia que reduziu 20% do quadro de diretores e 10% dos gerentes.
O Ebitda da TAM (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 115,2 milhões, uma queda de 46% frente aos R$ 211,7 milhões verificados até março de 2006.
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