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11/05/2007
-
12h05
MÁRCIO RODRIGUES
da Folha Online
O chefe de análises do Banco Brascan, Felipe Cunha, afirmou que o valor que Petrobras irá receber da Bolívia por suas refinarias --US$ 112 milhões-- não é o valor desejado pela empresa brasileira, mas é razoável.
"Considerando que a Petrobras adquiriu as refinarias por US$ 102 ou US$ 103 milhões e fez investimentos de alguns milhares de dólares, o valor não é o ideal, mas foi razoável diante da pressão que a Bolívia vinha exercendo", afirma.
Além disso, Cunha considera que a Petrobras se livrou das divergências com a Bolívia. "Em certo sentido, foi um alívio para a empresa. Isso porque, os três pontos fundamentais em relação à Bolívia já foram negociados", diz Cunha se referindo ao valor dos royalties pagos pela exploração, a renegociação dos preços do gás e, finalmente, a venda das refinarias da empresa naquele país.
"Devido a dependência parcial que temos do gás boliviano, ainda existe certa exposição, mas em menor grau e com tudo esclarecido, uma vez que os preços do gás já foram negociados', completa.
"A notícia, apesar do valor abaixo do justo, é positiva para a Petrobras, que deixa de sofrer o impasse das medidas pouco ortodoxas do governo boliviano", reforça a corretora SLW, em comentário ao clientes, lembrando o país recentemente concedeu o monopólio da exportação de alguns derivados de petróleo para a estatal petrolífera local. "As refinarias da Petrobras passariam a receber um valor fixo, menor que o de mercado, preços que inviabilizariam as refinarias, na visão da empresa", acrescenta a corretora.
Sobre o impacto do negócio para os próximos balanços da companhia, Cunha diz que os valores do negócio são pequenos diante do porte da Petrobras, estatal que lucrou mais de R$ 25,9 bilhões em 2006.
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Para mercado, Petrobras conseguiu "preço razoável" por refinarias
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da Folha Online
O chefe de análises do Banco Brascan, Felipe Cunha, afirmou que o valor que Petrobras irá receber da Bolívia por suas refinarias --US$ 112 milhões-- não é o valor desejado pela empresa brasileira, mas é razoável.
"Considerando que a Petrobras adquiriu as refinarias por US$ 102 ou US$ 103 milhões e fez investimentos de alguns milhares de dólares, o valor não é o ideal, mas foi razoável diante da pressão que a Bolívia vinha exercendo", afirma.
Além disso, Cunha considera que a Petrobras se livrou das divergências com a Bolívia. "Em certo sentido, foi um alívio para a empresa. Isso porque, os três pontos fundamentais em relação à Bolívia já foram negociados", diz Cunha se referindo ao valor dos royalties pagos pela exploração, a renegociação dos preços do gás e, finalmente, a venda das refinarias da empresa naquele país.
"Devido a dependência parcial que temos do gás boliviano, ainda existe certa exposição, mas em menor grau e com tudo esclarecido, uma vez que os preços do gás já foram negociados', completa.
"A notícia, apesar do valor abaixo do justo, é positiva para a Petrobras, que deixa de sofrer o impasse das medidas pouco ortodoxas do governo boliviano", reforça a corretora SLW, em comentário ao clientes, lembrando o país recentemente concedeu o monopólio da exportação de alguns derivados de petróleo para a estatal petrolífera local. "As refinarias da Petrobras passariam a receber um valor fixo, menor que o de mercado, preços que inviabilizariam as refinarias, na visão da empresa", acrescenta a corretora.
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