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15/05/2007
-
09h57
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio
A Páscoa e a manutenção da oferta de crédito, juros em queda e aumento da massa salarial fizeram com que as vendas do comércio varejista subissem 1,1% em março ante fevereiro (com ajuste sazonal), informou o IBGE. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento das vendas chegou a 11,5%.
No primeiro trimestre deste ano, o volume de vendas do comércio já acumula alta de 9,7%, o que representa o melhor resultado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 2002.
"A Páscoa neste ano foi no início de abril, o que se refletiu nas vendas de março. Além disso, as condições favoráveis da economia continuam", afirma Reinaldo Pereira, da Coordenação de Comércio do IBGE, citando o aumento do rendimento e a estabilidade do emprego.
O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que detém o maior peso do comércio brasileiro, subiu 1,2% em março ante fevereiro. Na comparação com março do ano passado, ele apresentou uma alta de 9,3% e correspondeu a cerca 42% da taxa global --no primeiro trimestre, o setor acumula alta de 7,1%.
"O desempenho continua refletindo o aumento do poder de compra da população, basicamente do aumento da massa real de salário da economia", diz o boletim do IBGE.
Já o segmento de Móveis e Eletrodomésticos subiu 18,1% ante março do ano passado. Beneficiado pela oferta de crédito, rendimento real e estabilidade do emprego, as vendas nesse segmento representaram 23% da taxa global. Na comparação com o mês anterior, esse segmento apresentou alta de 1,3%.
Os Tecidos, Vestuário e Calçados apresentaram alta de 9,9% nas vendas ante março de 2006. Na comparação com ajuste sazonal, eles reverteram uma queda de 2,5% no mês anterior e apresentaram expansão de 2,7% em março. Combustíveis e lubrificantes tiveram leve queda de 0,1% em março ante fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, eles apresentaram expansão de 7,0%.
A média móvel trimestral --indicador de tendência-- aponta para trajetória de alta, segundo Pereira. Nos últimos 12 meses, as vendas do varejo chegam a 7,3%. No ano passado, o comércio apresentou uma expansão de 6,2%. "Nesse raciocínio, mantidas as condições, vamos passar o ano passado", disse Pereira.
Por Estados, na comparação com março de 2006, as 27 unidades da federação tiveram resultado positivo. A maior variação foi registrada em Alagoas, com alta de 29%. Em São Paulo, que tem maior destaque no comércio varejista, houve alta de 13,9%.
Entre fevereiro e março, as vendas do comércio subiram em 18 das 27 unidades da federação. A maior alta ocorreu no Rio Grande do Norte (5,8%). Já o menor resultado ocorreu no Acre (-3,1%).
Metodologia
A PMC (Pesquisa Mensal de Comércio) é realizada mensalmente pelo IBGE em todo o país. Vale ressaltar que, para mensurar o desempenho do setor, o IBGE apura a receita bruta de revenda das empresas varejistas formais com 20 ou mais pessoas ocupadas. Ao todo, são 9 mil informantes em todo o país.
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da Folha Online, no Rio
A Páscoa e a manutenção da oferta de crédito, juros em queda e aumento da massa salarial fizeram com que as vendas do comércio varejista subissem 1,1% em março ante fevereiro (com ajuste sazonal), informou o IBGE. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento das vendas chegou a 11,5%.
No primeiro trimestre deste ano, o volume de vendas do comércio já acumula alta de 9,7%, o que representa o melhor resultado para um primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 2002.
Elizabeth Dalziel/AP |
Hipermercados foram maior responsável por alta das vendas do comércio varejista |
O setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, que detém o maior peso do comércio brasileiro, subiu 1,2% em março ante fevereiro. Na comparação com março do ano passado, ele apresentou uma alta de 9,3% e correspondeu a cerca 42% da taxa global --no primeiro trimestre, o setor acumula alta de 7,1%.
"O desempenho continua refletindo o aumento do poder de compra da população, basicamente do aumento da massa real de salário da economia", diz o boletim do IBGE.
Já o segmento de Móveis e Eletrodomésticos subiu 18,1% ante março do ano passado. Beneficiado pela oferta de crédito, rendimento real e estabilidade do emprego, as vendas nesse segmento representaram 23% da taxa global. Na comparação com o mês anterior, esse segmento apresentou alta de 1,3%.
Os Tecidos, Vestuário e Calçados apresentaram alta de 9,9% nas vendas ante março de 2006. Na comparação com ajuste sazonal, eles reverteram uma queda de 2,5% no mês anterior e apresentaram expansão de 2,7% em março. Combustíveis e lubrificantes tiveram leve queda de 0,1% em março ante fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, eles apresentaram expansão de 7,0%.
A média móvel trimestral --indicador de tendência-- aponta para trajetória de alta, segundo Pereira. Nos últimos 12 meses, as vendas do varejo chegam a 7,3%. No ano passado, o comércio apresentou uma expansão de 6,2%. "Nesse raciocínio, mantidas as condições, vamos passar o ano passado", disse Pereira.
Por Estados, na comparação com março de 2006, as 27 unidades da federação tiveram resultado positivo. A maior variação foi registrada em Alagoas, com alta de 29%. Em São Paulo, que tem maior destaque no comércio varejista, houve alta de 13,9%.
Entre fevereiro e março, as vendas do comércio subiram em 18 das 27 unidades da federação. A maior alta ocorreu no Rio Grande do Norte (5,8%). Já o menor resultado ocorreu no Acre (-3,1%).
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