Publicidade
Publicidade
15/05/2007
-
13h46
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
A agência de classificação de risco Fitch Ratings indicou hoje que não trabalha com o otimismo de parte do mercado a respeito da promoção do Brasil para a categoria de "investment grade" (grau de investimento), reservada para países com risco mínimo de calote.
O diretor-executivo da agência, Rafael Guedes, reforçou hoje que a perspectiva do rating (nota de risco de crédito) do Brasil foi alterada para "estável" desde o recente "upgrade", o que significa que há mais de 50% de chance de que a classificação do Brasil --hoje, em "BB+"-- permaneça nesse nível pelos próximos dois anos.
Uma ampla parcela do mercado aposta que o país possa alcançar o melhor nível de classificação de risco --o grau de investimento-- em 2008 ou 2009.
Pela escala de "notas" da Fitch, o Brasil ainda na categoria "grau especulativo", que indica países com risco alto de investimento e com chances maiores de não saldar suas dívidas no vencimento. Junto com o Brasil, estão nações como Egito, Azerbaijão, El Salvador, Guatemala e Peru. Um nível acima, com o rating "BBB-" (já considerados "grau de investimento"), estão países como Índia, Namíbia e Croácia.
Na semana passada, o rating do Brasil foi elevado de "BB" para "BB+", a um passo do "investment grade". A agência justificou a melhora na avaliação do risco brasileiro, principalmente, baseado na melhora das contas externas do país e no acúmulo de reservas em dólar. "Se ocorrer um choque externo, o Brasil, com US$ 130 bilhões de reservas [projeção da Fitch para final do ano] é um país completamente diferente [menos vulnerável] do que o país com US$ 70 bilhões ou US$ 20 bilhões", afirma Rafael Guedes.
O Brasil, no entanto, apresenta ainda uma relação dívida bruta sobre PIB (soma das riquezas do país) ainda considerada desfavorável para o governo, o que aumenta o risco de calote, na visão da agência. Enquanto no Brasil essa relação é próxima a 70%, nos países com a mesmo rating do país está abaixo de 40%.
"O Brasil ainda tem vários indicadores econômicos piores na comparação com os demais países de mesmo nível", avalia Guedes.
Leia mais
Agência eleva classificação e deixa Brasil a um passo de grau de investimento
Agência Fitch eleva "rating" da Petrobras para grau de investimento
Fitch eleva classificação de Telemar para nível "investment grade"
Especial
Leia o que já foi publicado sobre investment grade
Brasil pode levar dois anos para ser visto como país mais seguro para investir
Publicidade
da Folha Online
A agência de classificação de risco Fitch Ratings indicou hoje que não trabalha com o otimismo de parte do mercado a respeito da promoção do Brasil para a categoria de "investment grade" (grau de investimento), reservada para países com risco mínimo de calote.
O diretor-executivo da agência, Rafael Guedes, reforçou hoje que a perspectiva do rating (nota de risco de crédito) do Brasil foi alterada para "estável" desde o recente "upgrade", o que significa que há mais de 50% de chance de que a classificação do Brasil --hoje, em "BB+"-- permaneça nesse nível pelos próximos dois anos.
Uma ampla parcela do mercado aposta que o país possa alcançar o melhor nível de classificação de risco --o grau de investimento-- em 2008 ou 2009.
Pela escala de "notas" da Fitch, o Brasil ainda na categoria "grau especulativo", que indica países com risco alto de investimento e com chances maiores de não saldar suas dívidas no vencimento. Junto com o Brasil, estão nações como Egito, Azerbaijão, El Salvador, Guatemala e Peru. Um nível acima, com o rating "BBB-" (já considerados "grau de investimento"), estão países como Índia, Namíbia e Croácia.
Na semana passada, o rating do Brasil foi elevado de "BB" para "BB+", a um passo do "investment grade". A agência justificou a melhora na avaliação do risco brasileiro, principalmente, baseado na melhora das contas externas do país e no acúmulo de reservas em dólar. "Se ocorrer um choque externo, o Brasil, com US$ 130 bilhões de reservas [projeção da Fitch para final do ano] é um país completamente diferente [menos vulnerável] do que o país com US$ 70 bilhões ou US$ 20 bilhões", afirma Rafael Guedes.
O Brasil, no entanto, apresenta ainda uma relação dívida bruta sobre PIB (soma das riquezas do país) ainda considerada desfavorável para o governo, o que aumenta o risco de calote, na visão da agência. Enquanto no Brasil essa relação é próxima a 70%, nos países com a mesmo rating do país está abaixo de 40%.
"O Brasil ainda tem vários indicadores econômicos piores na comparação com os demais países de mesmo nível", avalia Guedes.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice