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15/05/2007
-
15h32
IVONE PORTES
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
A contínua queda do dólar vai incentivar cada vez mais a demanda da indústria por componentes importados, segundo avaliação do diretor do Departamento de Economia do Ciesp (Centro das Indústria do Estado de São Paulo), Boris Tabacof.
O dólar comercial caiu abaixo do "nível psicológico" dos R$ 2 nesta terça-feira pela primeira vez em seis anos. Ás 16h, era cotado a R$ 1,983 para venda, o que representa uma queda superior a 7% no acumulado deste ano.
"Isso [a baixa da divisa norte-americana] vai produzir efeitos negativos em alguns setores mais cedo ou mais tarde, o que agravará a diferenciação entre os segmentos [na economia]", disse Tabacof, referindo-se ao desempenho do setor sucroalcooleiro, que vem sustentando o crescimento do nível de emprego na indústria do Estado de São Paulo nos últimos meses.
Ele acrescentou, entretanto, que o empresário não fica parado esperando ações do governo em relação ao câmbio. "Muitos estão buscando novas formas de sobreviver, embora vejam seus resultados diminuírem."
Tabacof citou o fato de algumas indústrias, como as de eletroeletrônicos, estarem importando componentes para a montagem de equipamentos.
O diretor do Ciesp avalia, porém, que a questão do câmbio não é um problema exclusivamente do Brasil. "É um problema universal. Devido à gigantesca liquidez de recursos, o real virou objeto de desejo."
"No Brasil parte do problema é resultado dos juros altos . Por isso, há uma pressão crescente [dos industriais] para que a taxa básica caia mais rapidamente", concluiu.
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Para diretor do Ciesp, queda do dólar vai impulsionar demanda por importados
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Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
A contínua queda do dólar vai incentivar cada vez mais a demanda da indústria por componentes importados, segundo avaliação do diretor do Departamento de Economia do Ciesp (Centro das Indústria do Estado de São Paulo), Boris Tabacof.
O dólar comercial caiu abaixo do "nível psicológico" dos R$ 2 nesta terça-feira pela primeira vez em seis anos. Ás 16h, era cotado a R$ 1,983 para venda, o que representa uma queda superior a 7% no acumulado deste ano.
"Isso [a baixa da divisa norte-americana] vai produzir efeitos negativos em alguns setores mais cedo ou mais tarde, o que agravará a diferenciação entre os segmentos [na economia]", disse Tabacof, referindo-se ao desempenho do setor sucroalcooleiro, que vem sustentando o crescimento do nível de emprego na indústria do Estado de São Paulo nos últimos meses.
Ele acrescentou, entretanto, que o empresário não fica parado esperando ações do governo em relação ao câmbio. "Muitos estão buscando novas formas de sobreviver, embora vejam seus resultados diminuírem."
Tabacof citou o fato de algumas indústrias, como as de eletroeletrônicos, estarem importando componentes para a montagem de equipamentos.
O diretor do Ciesp avalia, porém, que a questão do câmbio não é um problema exclusivamente do Brasil. "É um problema universal. Devido à gigantesca liquidez de recursos, o real virou objeto de desejo."
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