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16/05/2007
-
15h40
da Folha Online
A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou o rating soberano do Brasil de "BB" para "BB+". O panorama permanece "positivo", o que indica que a agência considera haver maiores chances de que a próxima alteração no rating seja um novo "upgrade".
"O 'upgrade' reflete o declínio contínuo na vulnerabilidade fiscal e externa do Brasil e a expectativa de que a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneça comprometida em reduzir essas vulnerabilidades durante o segundo mandato", justifica a agência, em seu comunicado ao mercado.
Na semana passada, a agência Fitch já havia elevado de "BB" para "BB+" o rating do Brasil, deixando o país a um passo do chamado grau de investimento (o "investment grade", com nota "BBB-"), categoria reservada para os países considerados mais seguros para investir.
A Fitch havia justificado a melhora na avaliação do risco brasileiro, principalmente, baseado na melhora das contas externas do país e no acúmulo de reservas em dólar. No entanto, chamou a atenção para a relação dívida bruta sobre PIB (soma das riquezas do país) de quase 70%, considerada muito alta na comparação com as demais economias emergentes.
A agência indicou ontem que não trabalha com o otimismo de parte do mercado a respeito da promoção do Brasil para a categoria superior em breve.
O diretor-executivo da agência, Rafael Guedes, disse que o "rating" do Brasil pode permanecer estável pelo menos nos próximos dois anos.
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A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou o rating soberano do Brasil de "BB" para "BB+". O panorama permanece "positivo", o que indica que a agência considera haver maiores chances de que a próxima alteração no rating seja um novo "upgrade".
"O 'upgrade' reflete o declínio contínuo na vulnerabilidade fiscal e externa do Brasil e a expectativa de que a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneça comprometida em reduzir essas vulnerabilidades durante o segundo mandato", justifica a agência, em seu comunicado ao mercado.
Na semana passada, a agência Fitch já havia elevado de "BB" para "BB+" o rating do Brasil, deixando o país a um passo do chamado grau de investimento (o "investment grade", com nota "BBB-"), categoria reservada para os países considerados mais seguros para investir.
A Fitch havia justificado a melhora na avaliação do risco brasileiro, principalmente, baseado na melhora das contas externas do país e no acúmulo de reservas em dólar. No entanto, chamou a atenção para a relação dívida bruta sobre PIB (soma das riquezas do país) de quase 70%, considerada muito alta na comparação com as demais economias emergentes.
A agência indicou ontem que não trabalha com o otimismo de parte do mercado a respeito da promoção do Brasil para a categoria superior em breve.
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