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24/05/2007
-
16h12
da Folha Online
As vendas de casas novas nos EUA tiveram aumento de 16,2% em abril, chegando a uma taxa anualizada de 981 mil unidades, maior crescimento mensal desde o ocorrido em abril de 1993 (quando a alta foi de 16,4%), informou nesta quinta-feira o Departamento do Comércio.
O preço médio das casas no país, no entanto, caiu para US$ 229 mil, 11,1% de redução em relação a março --o que foi visto como recurso das construtoras para tentar reduzir o estoque de casas novas não vendidas.
O resultado de abril foi maior que o esperado pelos analistas, que previam um aumento de 0,2% apenas.
Os dados sobre o mercado imobiliário nos EUA vem sendo acompanhados com atenção, devido ao cenário de crise no setor. Na semana passada, a NAHB (Associação Nacional dos Construtores de Residências, na sigla em inglês) informou que o índice de confiança das empresas de construção de imóveis residenciais nos EUA na situação atual do mercado imobiliário do país teve queda neste mês, ficando e 30 pontos --mesmo patamar de setembro do ano passado e um dos menores patamares registrados desde 1991.
Segundo o economista-chefe da NAHB, David Seiders, entre os fatores apontados para explicar as perspectivas negativas estão os critérios mais estritos para concessão de crédito imobiliário, devido à crise no segmento de clientes "subprime" (com histórico de problemas com crédito ou dificuldade de comprovação de renda) nos últimos meses.
No mês passado, a companhia de hipotecas e financiamentos imobiliários americana New Century Financial, especializada no segmento "subprime", apresentou pedido de proteção sob o "Chapter 11" --o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas--, no qual lista mais de US$ 100 milhões em ativos e mais de US$ 100 milhões em dívidas.
O declínio de preços no mercado imobiliário americano preocupa analistas, investidores e até o Federal Reserve (Fed, o BC americano): a queda leva os americanos a conterem seus gastos, o que desaquece o consumo e causa efeitos na economia como um todo, expondo o país ao risco de uma recessão.
O número de licenças de construção de imóveis residenciais no país teve queda de 8,9% em abril, chegando ao ritmo anualizado de 1,429 milhão de unidade. Foi a maior queda desde fevereiro de 1990, quando a queda chegou a 24%.
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As vendas de casas novas nos EUA tiveram aumento de 16,2% em abril, chegando a uma taxa anualizada de 981 mil unidades, maior crescimento mensal desde o ocorrido em abril de 1993 (quando a alta foi de 16,4%), informou nesta quinta-feira o Departamento do Comércio.
O preço médio das casas no país, no entanto, caiu para US$ 229 mil, 11,1% de redução em relação a março --o que foi visto como recurso das construtoras para tentar reduzir o estoque de casas novas não vendidas.
O resultado de abril foi maior que o esperado pelos analistas, que previam um aumento de 0,2% apenas.
Os dados sobre o mercado imobiliário nos EUA vem sendo acompanhados com atenção, devido ao cenário de crise no setor. Na semana passada, a NAHB (Associação Nacional dos Construtores de Residências, na sigla em inglês) informou que o índice de confiança das empresas de construção de imóveis residenciais nos EUA na situação atual do mercado imobiliário do país teve queda neste mês, ficando e 30 pontos --mesmo patamar de setembro do ano passado e um dos menores patamares registrados desde 1991.
Segundo o economista-chefe da NAHB, David Seiders, entre os fatores apontados para explicar as perspectivas negativas estão os critérios mais estritos para concessão de crédito imobiliário, devido à crise no segmento de clientes "subprime" (com histórico de problemas com crédito ou dificuldade de comprovação de renda) nos últimos meses.
No mês passado, a companhia de hipotecas e financiamentos imobiliários americana New Century Financial, especializada no segmento "subprime", apresentou pedido de proteção sob o "Chapter 11" --o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas--, no qual lista mais de US$ 100 milhões em ativos e mais de US$ 100 milhões em dívidas.
O declínio de preços no mercado imobiliário americano preocupa analistas, investidores e até o Federal Reserve (Fed, o BC americano): a queda leva os americanos a conterem seus gastos, o que desaquece o consumo e causa efeitos na economia como um todo, expondo o país ao risco de uma recessão.
O número de licenças de construção de imóveis residenciais no país teve queda de 8,9% em abril, chegando ao ritmo anualizado de 1,429 milhão de unidade. Foi a maior queda desde fevereiro de 1990, quando a queda chegou a 24%.
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