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25/05/2007 - 15h37

Bolsas em Wall Street registram alta às vésperas de feriado

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da Folha Online

As Bolsas em Wall Street se recuperaram da retração de ontem e operam em alta nesta sexta-feira, mas com volume de negócios ligeiramente menor, às vésperas do feriado do Memorial Day (dia dos soldados mortos em combate, comemorado no próximo dia 28), que marca o início da temporada de férias de verão nos EUA.

Às 15h35 (em Brasília) a Bolsa de Valores de Nova York estava em alta, com 0,30% de valorização no índice Dow Jones Industrial Average, que operava com 13.481,44 pontos, enquanto o índice S&P 500 subia 0,39%, para 1.513,41 pontos. A Bolsa Nasdaq operava em alta de 0,65%, com 2.554,52 pontos.

A Nasdaq anunciou hoje a aquisição do operador sueco OMX, proprietário de seis bolsas dos países no norte da Europa, por cerca de US$ 3,67 bilhões. A fusão criará a maior Bolsa de Valores do mundo no setor de inovação e a tecnologia, segundo um comunicado do grupo OMX, com sede em Estocolmo. O novo grupo, Nasdaq OMX, terá 2.349 funcionários em 22 países e uma renda anual estimada de US$ 1,2 bilhão.

Hoje também a Coca-Cola chegou a um acordo para compra da Energy Brands, conhecida como Glaceau --fabricante da bebida Vitaminwater e líder do segmento de águas flavorizadas (do inglês "flavour", que significa sabor)--, por US$ 4,1 bilhões em dinheiro. O negócio deve estar fechado no verão (inverno no Brasil). A Glaceau irá operar como uma unidade separada dentro da Coca-Cola North America. As diretorias de ambas aprovaram a transação.

Hoje, no entanto, a Associação Nacional de Corretores de Imóveis dos EUA informou que as vendas de casas usadas nos EUA caíram 2,6% em abril, chegando à taxa anualizada de 5,99 milhões de unidades, menor ritmo desde junho de 2003, quando ficou em 5,24 milhões de unidades.

Os dados sobre o mercado imobiliário nos EUA vem sendo acompanhados com atenção, devido ao cenário de crise no setor --entre outros motivos devido à crise no segmento de clientes 'subprime' (com histórico de problemas com crédito ou dificuldade de comprovação de renda) nos últimos meses.

O declínio de preços e os problemas com inadimplência no mercado imobiliário americano preocupam analistas, investidores e até o Federal Reserve (Fed, o BC americano): a queda leva os americanos a conterem seus gastos, o que desaquece o consumo e causa efeitos na economia como um todo, expondo o país ao risco de uma recessão.

O dado foi ligeiramente atenuado pela divulgação, ontem, de um aumento de 16,2% em abril, chegando a uma taxa anualizada de 981 mil unidades, maior crescimento mensal desde o ocorrido em abril de 1993 (quando a alta foi de 16,4%).

 

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