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29/01/2001 - 17h18

Davos cobra esforços contra Aids; Bill Gates doa US$ 100 milhões

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    da France Presse
    em Davos

    Empresários e chefes políticos exigiram hoje no Fórum Econômico Mundial de Davos mais esforços contra a Aids e outras doenças que matam milhões de pessoas no mundo.

    O presidente de Microsoft, Bill Gates disse que fica "pasmo" com a pouca consciência da opinião pública mundial sobre a magnitude dos problemas causados pela Aids.

    Considerada a doença contagiosa mais perigosa da atualidade, a Aids mata 500 mil crianças e 2,5 milhões de adultos por ano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). A malária e a tuberculose também dizimam milhares de pessoas anulamente em países pobres.

    Gates anunciou a doação de US$ 100 milhões de sua fundação para a pesquisa da vacina contra a Aids e pediu aos colegas dele para seguirem o exemplo. "As empresas devem incluir essa questão na ordem do dia", frisou.

    Também pressionou o próprio governo dos Estados Unidos para que aumente as verbas para a pesquisa da doença relacionada ao vírus HIV.

    O presidente sul-africano Thabo Mbeki apoiou as queixas e denunciou o círculo vicioso das doenças e da pobreza. Para ele, a questão essencial para os países periféricos é procurar medicamentos mais baratos.

    Citou o exemplo do acordo feito pela África do Sul com o laboratório americano Pfizer, que aceitou fornecer por dois anos uma vacina contra a meningite para o país. Desse modo, a África do Sul economizou US$ 50 milhões.

    A diretora-geral da OMS, Gro Harlem Brundtland aproveitou para pedir aos laboratórios mais contribuição com a saúde dos países pobres.

    A chefe lembrou que cinco multinacionais se uniram às Nações Unidas para melhorar o tratamento da AIDS em países pobres. Esse programa durou nove meses e trouxe "resultados prometedores" em três países africanos além de "boas perspectivas" para outros 20.
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