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30/01/2001
-
12h38
Leia mais no especial Davos x Anti-Davos
da France Presse
O Japão foi o grande perdedor nos debates de especialistas e dirigentes econômicos internacionais, que não puderam esconder sua preocupação ante os pobres resultados da economia nipônica, durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) de Davos, que termina esta terça-feira.
"A única maneira de ser otimista sobre o Japão é observar as estatísticas ao contrário", ironizou Kenneth Courtis, vice-presidente da Goldman Sachs Asia, durante um debate sobre o crescimento mundial.
Embora prever a evolução das economias norte-americana e européia seja bastante evidente, em troca é absolutamente impossível saber "o que se conseguirá do Japão" este ano, insistiu.
A situação econômica do Japão é uma fonte de preocupação para o Fundo Monetário Internacional, advertiu o diretor-geral adjunto do Fundo, Stanley Fischer, durante outro debate na presença do vice-ministro japonês de Finanças, Haruhiko Kuroda.
O Banco do Japão dispõe, ao contrário, do Banco Central Europeu, de pequena margem de manobra para estimular a economia nipônica, assinalou Kuroda, nos momentos em que os setores bancário e de seguros e as finanças sofrem de uma baixa forma alarmante.
"O principal golpe estaria na reestruturação da economia, em particular o setor bancário, o setor financeiro e o setor de seguros, embora não tenha um efeito rápido", recomendou o vice-ministro.
As nuvens negras continuam se amontoando no horizonte nipônico, com o fim do crescimento espetacular da economia dos Estados Unidos, que absorve uma parte importante das exportações japonesas, assim como com o vigor apoiado dos preços do petróleo, reconheceu Kuroda.
"O consumo no Japão permanecerá baixo" nos próximos meses, adiantou.
"Os mercados de valores nos dizem que os dois próximos meses podem ser difíceis para o Japão", confirmou Kenneth Courtis.
O ex-secretário norte-americano do Tesouro Lawrence Summers se juntou ao coro dos pessimistas: "stamos preocupados com o estado da economia japonesa, o crescimento em termos reais é próximo do zero", disse.
O único a pregar no deserto foi o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori. "Em 2001, o Japão não estará longe de uma recuperação total e pouco abaixo de sua taxa de crescimento potencial", assegurou ante os céticos homens de negócios reunidos em Davos.
Japão vira "ovelha negra" nos debates em Davos
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da France Presse
O Japão foi o grande perdedor nos debates de especialistas e dirigentes econômicos internacionais, que não puderam esconder sua preocupação ante os pobres resultados da economia nipônica, durante o encontro anual do Fórum Econômico Mundial (FEM) de Davos, que termina esta terça-feira.
"A única maneira de ser otimista sobre o Japão é observar as estatísticas ao contrário", ironizou Kenneth Courtis, vice-presidente da Goldman Sachs Asia, durante um debate sobre o crescimento mundial.
Embora prever a evolução das economias norte-americana e européia seja bastante evidente, em troca é absolutamente impossível saber "o que se conseguirá do Japão" este ano, insistiu.
A situação econômica do Japão é uma fonte de preocupação para o Fundo Monetário Internacional, advertiu o diretor-geral adjunto do Fundo, Stanley Fischer, durante outro debate na presença do vice-ministro japonês de Finanças, Haruhiko Kuroda.
O Banco do Japão dispõe, ao contrário, do Banco Central Europeu, de pequena margem de manobra para estimular a economia nipônica, assinalou Kuroda, nos momentos em que os setores bancário e de seguros e as finanças sofrem de uma baixa forma alarmante.
"O principal golpe estaria na reestruturação da economia, em particular o setor bancário, o setor financeiro e o setor de seguros, embora não tenha um efeito rápido", recomendou o vice-ministro.
As nuvens negras continuam se amontoando no horizonte nipônico, com o fim do crescimento espetacular da economia dos Estados Unidos, que absorve uma parte importante das exportações japonesas, assim como com o vigor apoiado dos preços do petróleo, reconheceu Kuroda.
"O consumo no Japão permanecerá baixo" nos próximos meses, adiantou.
"Os mercados de valores nos dizem que os dois próximos meses podem ser difíceis para o Japão", confirmou Kenneth Courtis.
O ex-secretário norte-americano do Tesouro Lawrence Summers se juntou ao coro dos pessimistas: "stamos preocupados com o estado da economia japonesa, o crescimento em termos reais é próximo do zero", disse.
O único a pregar no deserto foi o primeiro-ministro japonês, Yoshiro Mori. "Em 2001, o Japão não estará longe de uma recuperação total e pouco abaixo de sua taxa de crescimento potencial", assegurou ante os céticos homens de negócios reunidos em Davos.
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