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14/07/2000
-
11h09
da Reuters
em Washington
Um projeto de lei dos Estados Unidos que facilitaria a dolarização das economias de outros países derrubou seu primeiro obstáculo na quinta-feira (13), ao ser aprovado pelo Comitê de Assuntos Bancários do Senado norte-americano.
Analistas políticos, porém, duvidam que a iniciativa do senador Connie Mack, da Flórida, seja aprovada pelo Congresso, e acreditam que, mesmo se fosse, enfrentaria o veto do presidente Bill Clinton, cujo governo se opõe à medida.
Em carta ao senador Mack, o secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers, disse que ainda não tinha chegado o momento para uma lei sobre dolarização e que o governo não pode apoiar seu projeto.
O projeto de lei permitiria que o Tesouro incentivasse a adoção do dólar como moeda nacional por outros países --um passo iniciado neste ano pelo Equador em meio a uma crise econômica.
Os EUA incentivariam, cobrindo parte do custo que tem um país para colocar dólares em circulação, perdendo os rendimentos que as reservas internacionais geram em moeda americana.
Partidários da dolarização no Congresso sustentam que os EUA se beneficiam quando outros países usam o dólar e a estabilidade que isso traria a países da América Latina poderia favorecer investimentos e exportações norte-americanas.
Mas Summers advertiu que a proposta de compartilhar com os países que se dolarizam a chamada ``senhoragem'' (dinheiro pago pelas nações aos EUA para a emissão de dólares), traz implicações complicadas de ordem política, econômica e orçamentária.
O projeto do senador republicano, que tem sua contrapartida no Congresso, sustenta que o Federal Reserve, banco central dos EUA, não será o credor em última instância dos países dolarizados, nem supervisionará o sistema bancário destes países.
Quando o país adota o dólar como moeda nacional, perde controle de sua política monetária e passa a depender das decisões do Fed sobre as taxas de juros.
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Projeto que facilitaria dolarização avança no Senado dos EUA
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em Washington
Um projeto de lei dos Estados Unidos que facilitaria a dolarização das economias de outros países derrubou seu primeiro obstáculo na quinta-feira (13), ao ser aprovado pelo Comitê de Assuntos Bancários do Senado norte-americano.
Analistas políticos, porém, duvidam que a iniciativa do senador Connie Mack, da Flórida, seja aprovada pelo Congresso, e acreditam que, mesmo se fosse, enfrentaria o veto do presidente Bill Clinton, cujo governo se opõe à medida.
Em carta ao senador Mack, o secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence Summers, disse que ainda não tinha chegado o momento para uma lei sobre dolarização e que o governo não pode apoiar seu projeto.
O projeto de lei permitiria que o Tesouro incentivasse a adoção do dólar como moeda nacional por outros países --um passo iniciado neste ano pelo Equador em meio a uma crise econômica.
Os EUA incentivariam, cobrindo parte do custo que tem um país para colocar dólares em circulação, perdendo os rendimentos que as reservas internacionais geram em moeda americana.
Partidários da dolarização no Congresso sustentam que os EUA se beneficiam quando outros países usam o dólar e a estabilidade que isso traria a países da América Latina poderia favorecer investimentos e exportações norte-americanas.
Mas Summers advertiu que a proposta de compartilhar com os países que se dolarizam a chamada ``senhoragem'' (dinheiro pago pelas nações aos EUA para a emissão de dólares), traz implicações complicadas de ordem política, econômica e orçamentária.
O projeto do senador republicano, que tem sua contrapartida no Congresso, sustenta que o Federal Reserve, banco central dos EUA, não será o credor em última instância dos países dolarizados, nem supervisionará o sistema bancário destes países.
Quando o país adota o dólar como moeda nacional, perde controle de sua política monetária e passa a depender das decisões do Fed sobre as taxas de juros.
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