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20/07/2000
-
18h45
EDUARDO CUCOLO
repórter da Folha Online*
O Ministério da Fazenda confirmou para a próxima terça-feira (25), às 10 horas, o depoimento do ministro Pedro Malan no caso do socorro aos bancos Marka e FonteCindam.
Malan será ouvido pela Justiça Federal de Brasília, no próprio Ministério, como testemunha de acusação.
Os procuradores que cuidam do caso consideram que o depoimento do ministro é importante porque, embora nos dias em que foi aprovado o socorro aos bancos ele tenha se encontrado com várias pessoas envolvidas na operação, nunca teria sido informado de que haveria um 'risco sistêmico' para a economia caso o Marka e o FonteCindam não fossem ajudados.
A principal tese de defesa dos envolvidos no caso, é de que a quebra dos dois bancos poderia gerar uma crise no sistema financeiro nacional, o que justificaria a ajuda do BC.
As outras testemunhas do caso foram ouvidas na 6ª Vara Federal, no Rio de Janeiro. Mas por ser ministro de Estado, Malan teve o privilégio de escolher o dia, a hora e o local em que vai depor.
Francisco Lopes
Também estão marcados para o próximo dia 25 os depoimentos do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes e de mais oito envolvidos no caso.
Até o momento, somente dois acusados, o ex-dono do banco Marka, Salvatore Cacciola, e o economista Luiz Bragança, foram ouvidos pelo juiz.
O socorro do Banco Central ao bancos Marka e FonteCindam, em janeiro de 1999, causou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos.
(*Colaborou Alexandro Martello do FolhaNews, em Brasília)
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Malan depõe na terça sobre socorro aos bancos Marka e FonteCindam
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repórter da Folha Online*
O Ministério da Fazenda confirmou para a próxima terça-feira (25), às 10 horas, o depoimento do ministro Pedro Malan no caso do socorro aos bancos Marka e FonteCindam.
Malan será ouvido pela Justiça Federal de Brasília, no próprio Ministério, como testemunha de acusação.
Os procuradores que cuidam do caso consideram que o depoimento do ministro é importante porque, embora nos dias em que foi aprovado o socorro aos bancos ele tenha se encontrado com várias pessoas envolvidas na operação, nunca teria sido informado de que haveria um 'risco sistêmico' para a economia caso o Marka e o FonteCindam não fossem ajudados.
A principal tese de defesa dos envolvidos no caso, é de que a quebra dos dois bancos poderia gerar uma crise no sistema financeiro nacional, o que justificaria a ajuda do BC.
As outras testemunhas do caso foram ouvidas na 6ª Vara Federal, no Rio de Janeiro. Mas por ser ministro de Estado, Malan teve o privilégio de escolher o dia, a hora e o local em que vai depor.
Francisco Lopes
Também estão marcados para o próximo dia 25 os depoimentos do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes e de mais oito envolvidos no caso.
Até o momento, somente dois acusados, o ex-dono do banco Marka, Salvatore Cacciola, e o economista Luiz Bragança, foram ouvidos pelo juiz.
O socorro do Banco Central ao bancos Marka e FonteCindam, em janeiro de 1999, causou um prejuízo de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos.
(*Colaborou Alexandro Martello do FolhaNews, em Brasília)
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