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29/04/2001
-
08h54
da Folha de S.Paulo
A Força Sindical pretende tirar de Cuba o recorde de maior comemoração no dia 1º de Maio e espera reunir 1,2 milhão de trabalhadores no megaevento preparado para este ano. A CUT vai discutir com o trabalhador a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
Historicamente, as manifestações do Dia do Trabalho comandadas por Fidel Castro reúnem milhares de pessoas. Em 2000, foi mais de 1 milhão, segundo informações da imprensa cubana.
No ano passado, a Força chegou perto e conseguiu reunir 1 milhão de trabalhadores na praça Campo Bagatelle, na zona norte de São Paulo,
local escolhido para as comemorações deste ano.
Para superar essa meta e atrair a multidão esperada, a central vai sortear dez Corsa Wind 0 Km e cinco apartamentos, além de levar à festa artistas de sucesso popular -como Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho e Xororó, Leonardo, Daniel, Fagner, Roberta Miranda, Só Pra Contrariar, entre outros.
O evento, com custo estimado entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão e pago com a venda de espaço publicitário para empresas, será transmitido por 18 câmeras para dez telões de alta resolução instalados no local da festa. O equipamento é o mesmo utilizado no Rock in Rio.
Os shows serão apresentados por atores globais -Regina Duarte, Caio Blat, Luciano Szafir e Cristiana Oliveira. Até o dia da festa, a central espera confirmar as presenças de Angélica e Renato Aragão.
Megafesta
Preparada pela central há seis meses e programada para durar oito horas, a festa envolve um contingente de 2.000 voluntários de sindicatos e 1.000 pessoas contratadas para o evento. Foram usadas 30 toneladas de aço e 5.000 metros quadrados de lona para montar 11 estações de atendimento e de serviços.
"Duplicamos a infra-estrutura e estamos preparados para fazer o maior evento da história . No ano passado, por exemplo, foram 1.200 policiais e bombeiros. Este ano serão 3.000. Na festa anterior, foram contratados 300 seguranças. Este ano, 1.000", disse o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Segundo a Força Sindical, oito emissoras de televisão dos Estados Unidos, Portugal, Holanda, Bélgica, Itália e México pediram autorização para transmitir o evento.
Bandeiras
Durante a festa, a Força Sindical pretende levantar bandeiras, como a redução da jornada para 40 horas, o aumento real de salários, o mínimo de R$ 250, o fim do serviço militar obrigatório e reivindicar uma distribuição de renda mais justa.
Pesquisa realizada pela central mostra que 26% dos 290 mil metalúrgicos que trabalham em cerca de 10 mil empresas de São Paulo têm jornada de 40 horas semanais.
"Essa é uma das categorias mais organizadas, e a grande maioria ainda tem jornada entre 42 a 44 horas semanais", disse Paulinho.
Segundo o sindicalista, a central também quer aproveitar o público jovem, que deve comparecer ao evento, para reforçar a campanha pelo serviço militar voluntário, lançada na última segunda-feira.
Dados divulgados pela central mostram que no ano passado 1,54 milhão de
jovens se alistaram no serviço e ficaram fora do mercado de trabalho por até três anos. Desse total, entretanto, apenas 84 mil foram convocados pelo Exército e 200 pela Marinha.
A defesa do emprego no processo de globalização e nos acordos de livre comércio também faz parte do discurso político da Força Sindical.
Essa bandeira deve ser levantada por Bill Jordan, secretário-geral da Ciosl (Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres), maior central sindical do planeta, e por sindicalistas belgas que vão participar da festa. A confederação afirma representar 156 milhões de trabalhadores em 148 países.
Serviços
A programação ainda inclui estações de serviços. O trabalhador poderá retirar documentos on-line, procurar emprego e cortar o cabelo sem pagar nada.
Na estação Saúde, por exemplo, cerca de 2.000 voluntários do Incor, da Escola Paulista de Medicina e de outras entidades vão fazer exames de pressão, diabetes, obesidade, audiometria e glaucoma gratuitamente.
Em vários estandes, os visitantes poderão esclarecer dúvidas sobre a previdência social, receber orientação sobre direitos trabalhistas, além de consultar multas de trânsito.
Força quer passar Cuba; CUT fala de Alca
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A Força Sindical pretende tirar de Cuba o recorde de maior comemoração no dia 1º de Maio e espera reunir 1,2 milhão de trabalhadores no megaevento preparado para este ano. A CUT vai discutir com o trabalhador a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
Historicamente, as manifestações do Dia do Trabalho comandadas por Fidel Castro reúnem milhares de pessoas. Em 2000, foi mais de 1 milhão, segundo informações da imprensa cubana.
No ano passado, a Força chegou perto e conseguiu reunir 1 milhão de trabalhadores na praça Campo Bagatelle, na zona norte de São Paulo,
local escolhido para as comemorações deste ano.
Para superar essa meta e atrair a multidão esperada, a central vai sortear dez Corsa Wind 0 Km e cinco apartamentos, além de levar à festa artistas de sucesso popular -como Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho e Xororó, Leonardo, Daniel, Fagner, Roberta Miranda, Só Pra Contrariar, entre outros.
O evento, com custo estimado entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão e pago com a venda de espaço publicitário para empresas, será transmitido por 18 câmeras para dez telões de alta resolução instalados no local da festa. O equipamento é o mesmo utilizado no Rock in Rio.
Os shows serão apresentados por atores globais -Regina Duarte, Caio Blat, Luciano Szafir e Cristiana Oliveira. Até o dia da festa, a central espera confirmar as presenças de Angélica e Renato Aragão.
Megafesta
Preparada pela central há seis meses e programada para durar oito horas, a festa envolve um contingente de 2.000 voluntários de sindicatos e 1.000 pessoas contratadas para o evento. Foram usadas 30 toneladas de aço e 5.000 metros quadrados de lona para montar 11 estações de atendimento e de serviços.
"Duplicamos a infra-estrutura e estamos preparados para fazer o maior evento da história . No ano passado, por exemplo, foram 1.200 policiais e bombeiros. Este ano serão 3.000. Na festa anterior, foram contratados 300 seguranças. Este ano, 1.000", disse o presidente da central, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
Segundo a Força Sindical, oito emissoras de televisão dos Estados Unidos, Portugal, Holanda, Bélgica, Itália e México pediram autorização para transmitir o evento.
Bandeiras
Durante a festa, a Força Sindical pretende levantar bandeiras, como a redução da jornada para 40 horas, o aumento real de salários, o mínimo de R$ 250, o fim do serviço militar obrigatório e reivindicar uma distribuição de renda mais justa.
Pesquisa realizada pela central mostra que 26% dos 290 mil metalúrgicos que trabalham em cerca de 10 mil empresas de São Paulo têm jornada de 40 horas semanais.
"Essa é uma das categorias mais organizadas, e a grande maioria ainda tem jornada entre 42 a 44 horas semanais", disse Paulinho.
Segundo o sindicalista, a central também quer aproveitar o público jovem, que deve comparecer ao evento, para reforçar a campanha pelo serviço militar voluntário, lançada na última segunda-feira.
Dados divulgados pela central mostram que no ano passado 1,54 milhão de
jovens se alistaram no serviço e ficaram fora do mercado de trabalho por até três anos. Desse total, entretanto, apenas 84 mil foram convocados pelo Exército e 200 pela Marinha.
A defesa do emprego no processo de globalização e nos acordos de livre comércio também faz parte do discurso político da Força Sindical.
Essa bandeira deve ser levantada por Bill Jordan, secretário-geral da Ciosl (Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres), maior central sindical do planeta, e por sindicalistas belgas que vão participar da festa. A confederação afirma representar 156 milhões de trabalhadores em 148 países.
Serviços
A programação ainda inclui estações de serviços. O trabalhador poderá retirar documentos on-line, procurar emprego e cortar o cabelo sem pagar nada.
Na estação Saúde, por exemplo, cerca de 2.000 voluntários do Incor, da Escola Paulista de Medicina e de outras entidades vão fazer exames de pressão, diabetes, obesidade, audiometria e glaucoma gratuitamente.
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