30/04/2001 - 17h44

Monty Python difundiu a palavra spam; veja origem do termo

SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online

Antes se virar nome de batismo de uma praga mundial - a propaganda indesejável que entope a caixa de e-mail -, a palavra spam era identificada com a marca da primeira carne suína em lata, que começou a ser fabricada pela empresa Hormel Foods em 1937.

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A expressão invadiu o vocabulário mundial graças ao grupo inglês de humoristas Monty Python, que fazia um programa de TV na década de 70 e filmes como "A Vida de Brian" e "Monty Python em Busca do Cálice Sagrado", produções que influenciaram com seu humor cheio de trocadilhos e deboche a criação no Brasil do extinto TV Pirata, da Rede Globo.

Em uma das produções do Monty Python, um grupo de Vikings grita "Spam, Spam, Spam, Spam.." em um bar, bloqueando a comunicação das pessoas em volta com a repetição irritante.

Um dos traço do humor do Monty Python é incluir expressões da sociedade de consumo em roteiros ambientados na Idade Média.

O termo assumiu o significado conhecido hoje nos fóruns de discussão, os "newsgroups", que fizeram a pré-história da internet.

Algumas pessoas publicavam mensagens vendendo bugigangas e repetiam o anúncio em todos os fórum. Um dia alguém se irritou e se referiu a essas mensagens como "spam". A palavra colou, passando a ser difundida mundialmente.

Há outras versões para a origem da palavra.

A Webopedia, glossário on-line de termos de tecnologia, por exemplo, diz que um grupo do laboratório de computação da Universidade da Carolina do Sul difundou o termo, com base no nome da carne de lata, com o argumento de spam é um tipo de coisa que ninguém pede e ninguém "engole".

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