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01/05/2001
-
20h06
CLAUDIA ROLLI
MARCELO BILLI
da Folha de S.Paulo
Para bater o recorde de público na comemoração do 1º de Maio, a Força Sindical não economizou e gastou entre R$ 1,8 milhão e R$ 2 milhões na realização do evento. A informação é do publicitário e diretor de marketing da central, André Guimarães.
A previsão de custo inicial era R$ 1,5 milhão, mas, segundo o publicitário, gastos extraordinários nas últimas semanas extrapolaram as projeções iniciais.
A comemoração, preparada durante seis meses por uma equipe de profissionais e 2.000 voluntários de vários sindicatos, foi paga com a venda de espaço publicitário para empresas da iniciativa privada e com a contribuição de entidades sindicais.
Segundo Guimarães, a cota de patrocínio das empresas variou de R$ 5.000 a R$ 300 mil, dependendo do espaço publicitário que elas ocuparam na festa.
Palco, laterais, balão publicitário e comerciais nos dez telões de alta resolução instalados no local da festa _os mesmos do Rock in Rio_ foram comercializados pela Força Sindical para garantir o orçamento. Empresas como Brahma, Embraer, Telefônica, Petrobras, GM (General Motors) e CBA (Companhia Brasileira de Alumínio, do grupo Votorantim) exibiram propaganda no evento.
A Caixa Econômica Federal e a Bovespa (Bolsa de Valores de São paulo) patrocinaram estações de serviços instaladas na praça Campo de Bagatelle.
De acordo com informações da central, parte dos custos também foi pago com a venda de propaganda para entidades sindicais ligadas à Força. As taxas variaram de R$ 7.500 a R$ 30 mil. Mais de 40 sindicatos de São Paulo pagaram para participar do evento.
Para montar as estações e o palco foram usadas 30 toneladas de aço, 800 mil watts de som, 5 mil metros quadrados de lona e 500 mil watts de luz. Também foram instalados 500 banheiros e contratados 1.000 seguranças particulares para o evento.
Cachês
Para reunir no mesmo palco artistas populares, como Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho e Xororó, Fagner e Leonardo, a Força Sindical afirma não ter gasto "nada" com cachês.
O presidente da central, Paulo Pereira da Silva, disse que os atores globais _Caio Blat, Luciano Szafir, entre outros_ e os cantores fazem parte do casting da rádio Nativa FM, que organizou a festa em parceria com a Força.
"Isso funciona como um esquema de permuta", disse o sindicalista. "Esses artistas têm interesse em vender seu peixe para mais de um milhão de pessoas."
Questionado sobre sua participação na festa, o ator Caio Blat confirmou que não recebeu cachê. "Vim trazer meu abraço aos trabalhadores e defender a campanha pelo saneamento sanitário lançada pela Força. Moro no morro do Vidigal e vejo como as famílias sofrem sem saneamento", disse o ator.
Força Sindical gasta R$ 2 milhões para atrair público em São Paulo
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MARCELO BILLI
da Folha de S.Paulo
Para bater o recorde de público na comemoração do 1º de Maio, a Força Sindical não economizou e gastou entre R$ 1,8 milhão e R$ 2 milhões na realização do evento. A informação é do publicitário e diretor de marketing da central, André Guimarães.
A previsão de custo inicial era R$ 1,5 milhão, mas, segundo o publicitário, gastos extraordinários nas últimas semanas extrapolaram as projeções iniciais.
A comemoração, preparada durante seis meses por uma equipe de profissionais e 2.000 voluntários de vários sindicatos, foi paga com a venda de espaço publicitário para empresas da iniciativa privada e com a contribuição de entidades sindicais.
Segundo Guimarães, a cota de patrocínio das empresas variou de R$ 5.000 a R$ 300 mil, dependendo do espaço publicitário que elas ocuparam na festa.
Palco, laterais, balão publicitário e comerciais nos dez telões de alta resolução instalados no local da festa _os mesmos do Rock in Rio_ foram comercializados pela Força Sindical para garantir o orçamento. Empresas como Brahma, Embraer, Telefônica, Petrobras, GM (General Motors) e CBA (Companhia Brasileira de Alumínio, do grupo Votorantim) exibiram propaganda no evento.
A Caixa Econômica Federal e a Bovespa (Bolsa de Valores de São paulo) patrocinaram estações de serviços instaladas na praça Campo de Bagatelle.
De acordo com informações da central, parte dos custos também foi pago com a venda de propaganda para entidades sindicais ligadas à Força. As taxas variaram de R$ 7.500 a R$ 30 mil. Mais de 40 sindicatos de São Paulo pagaram para participar do evento.
Para montar as estações e o palco foram usadas 30 toneladas de aço, 800 mil watts de som, 5 mil metros quadrados de lona e 500 mil watts de luz. Também foram instalados 500 banheiros e contratados 1.000 seguranças particulares para o evento.
Cachês
Para reunir no mesmo palco artistas populares, como Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho e Xororó, Fagner e Leonardo, a Força Sindical afirma não ter gasto "nada" com cachês.
O presidente da central, Paulo Pereira da Silva, disse que os atores globais _Caio Blat, Luciano Szafir, entre outros_ e os cantores fazem parte do casting da rádio Nativa FM, que organizou a festa em parceria com a Força.
"Isso funciona como um esquema de permuta", disse o sindicalista. "Esses artistas têm interesse em vender seu peixe para mais de um milhão de pessoas."
Questionado sobre sua participação na festa, o ator Caio Blat confirmou que não recebeu cachê. "Vim trazer meu abraço aos trabalhadores e defender a campanha pelo saneamento sanitário lançada pela Força. Moro no morro do Vidigal e vejo como as famílias sofrem sem saneamento", disse o ator.
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