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27/07/2000
-
20h15
SILVANA DE FREITAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Velloso, saiu hoje em defesa do vice-presidente do tribunal, Marco Aurélio de Mello, por meio de uma nota à imprensa em que o chamou de "um juiz honesto".
Na nota, ele se refere expressamente ao caso do dono do banco Marka, Salvatore Cacciola, em que os dois ministros deram decisões opostas. Marco Aurélio concedeu liminar livrando-o da prisão, e Velloso restabeleceu a ordem de prisão preventiva e foi criticado pelo colega.
"O ministro Marco Aurélio é um juiz honesto e estou certo de que a sua decisão encontra justificativa nas suas próprias posições liberais na matéria penal, que devemos respeitar, e, de certo modo, admirar."
Apesar da referência apenas ao caso Cacciola, a manifestação de apoio de Velloso foi provocada por uma crise que surgiu nos últimos dias, envolvendo também o caso Banespa e a obra superfaturada do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Nos 15 dias em que assumiu interinamente a presidência do STF, Marco Aurélio foi autor de decisões polêmicas. Em uma delas, negou pedido do governo de retomada do processo de privatização do Banespa, por meio da cassação de liminar.
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) também divulgou nota de apoio ao vice-presidente do STF.
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Presidente do STF sai em defesa do vice por ter libertado Cacciola
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Na nota, ele se refere expressamente ao caso do dono do banco Marka, Salvatore Cacciola, em que os dois ministros deram decisões opostas. Marco Aurélio concedeu liminar livrando-o da prisão, e Velloso restabeleceu a ordem de prisão preventiva e foi criticado pelo colega.
"O ministro Marco Aurélio é um juiz honesto e estou certo de que a sua decisão encontra justificativa nas suas próprias posições liberais na matéria penal, que devemos respeitar, e, de certo modo, admirar."
Apesar da referência apenas ao caso Cacciola, a manifestação de apoio de Velloso foi provocada por uma crise que surgiu nos últimos dias, envolvendo também o caso Banespa e a obra superfaturada do Fórum Trabalhista de São Paulo.
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