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29/05/2001
-
11h48
da Folha de S.Paulo
Devido aos problemas causados pelo manejo incorreto das vacinas em bovinos, frigoríficos e produtores criaram medidas de controle, na tentativa de evitar as perdas na padronização dos cortes industriais.
''Depois de uma série de prejuízos causados pela má aplicação das vacinas, iniciamos, há três anos, um programa de orientação aos produtores'', diz Paulo Real, veterinário e gerente do frigorífico Extremo Sul, de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
''Nos anos de vacinação mais intensa, a perda na desossa era muito alta. Fizemos uma reunião com os pecuaristas e pedimos mais cuidado com a vacina'', explica o veterinário.
Normas como o uso de vacinas solúveis em água foram adotadas pelos pecuaristas, em vez de vacinas com adjuvante oleoso, como a que combate a clostridiose e que pode produzir reações nos tecidos da carne bovina.
''Orientamos os produtores a aplicar a vacina principalmente na região da tábua do pescoço, local com melhor visibilidade das lesões e de menor valor comercial'', afirma.
Além disso, cuidados na aplicação do medicamento, no que diz respeito a agulhas desinfetadas, e segurança no transporte dos animais são essenciais para evitar prejuízos.
''Uma administração ruim da produção pode causar perdas consideráveis, pois, constatada uma lesão em uma carne nobre como a picanha, por exemplo, a perda da padronização do corte é certa, o que faz diminuir o valor de mercado da peça'', diz Albino Luchiari, diretor do Linbife, laboratório de análise de carne.
Na visão de Luchiari, o consumidor hoje exige uma carne sadia e segura, produzida e processada com higiene.
''Temos que considerar a qualidade. Os consumidores não gostam de ver uma picanha com furo sendo vendida no supermercado, nem de levar uma peça para casa e descobrir uma reação inflamatória desagradável dentro dela'', diz Luchiari.
Indústrias buscam a padronização dos cortes
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Devido aos problemas causados pelo manejo incorreto das vacinas em bovinos, frigoríficos e produtores criaram medidas de controle, na tentativa de evitar as perdas na padronização dos cortes industriais.
''Depois de uma série de prejuízos causados pela má aplicação das vacinas, iniciamos, há três anos, um programa de orientação aos produtores'', diz Paulo Real, veterinário e gerente do frigorífico Extremo Sul, de Pelotas, no Rio Grande do Sul.
''Nos anos de vacinação mais intensa, a perda na desossa era muito alta. Fizemos uma reunião com os pecuaristas e pedimos mais cuidado com a vacina'', explica o veterinário.
Normas como o uso de vacinas solúveis em água foram adotadas pelos pecuaristas, em vez de vacinas com adjuvante oleoso, como a que combate a clostridiose e que pode produzir reações nos tecidos da carne bovina.
''Orientamos os produtores a aplicar a vacina principalmente na região da tábua do pescoço, local com melhor visibilidade das lesões e de menor valor comercial'', afirma.
Além disso, cuidados na aplicação do medicamento, no que diz respeito a agulhas desinfetadas, e segurança no transporte dos animais são essenciais para evitar prejuízos.
''Uma administração ruim da produção pode causar perdas consideráveis, pois, constatada uma lesão em uma carne nobre como a picanha, por exemplo, a perda da padronização do corte é certa, o que faz diminuir o valor de mercado da peça'', diz Albino Luchiari, diretor do Linbife, laboratório de análise de carne.
Na visão de Luchiari, o consumidor hoje exige uma carne sadia e segura, produzida e processada com higiene.
''Temos que considerar a qualidade. Os consumidores não gostam de ver uma picanha com furo sendo vendida no supermercado, nem de levar uma peça para casa e descobrir uma reação inflamatória desagradável dentro dela'', diz Luchiari.
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