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29/05/2001
-
13h35
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
Mais do que colocar em risco o emprego de 180 mil trabalhadores das micro e pequenas indústrias, a crise de energia vai congelar a geração de 150 mil vagas que seriam geradas este ano.
Segundo o Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), Joseph Couri, a estimativa de criação de 150 mil novos postos de trabalho no setor até o final do ano estava baseada numa expectativa de crescimento de 7%.
"A crise de energia está nos obrigando a rever toda e qualquer previsão de crescimento. Se fecharmos o ano com um crescimento de 1% a 1,5% já será excelente."
As 157 mil micro e pequenas são responsáveis pelo emprego de 912 mil pessoas em todo Estado de São Paulo.
Segundo Couri, o racionamento de energia elétrica prejudica muito mais as micro e pequenas indústrias do que as grandes e médias.
"As médias e grandes indústrias estão melhor preparadas para enfrentar a crise de energia. A maioria conta com fontes alternativas de energia ou geradores. Já as micro e pequenas estão totalmente despreparadas para enfrentar o problema", disse.
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Veja especial sobre a Crise Energética
Pequenas indústrias deixarão de gerar 150 mil empregos este ano
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da Folha Online
Mais do que colocar em risco o emprego de 180 mil trabalhadores das micro e pequenas indústrias, a crise de energia vai congelar a geração de 150 mil vagas que seriam geradas este ano.
Segundo o Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo), Joseph Couri, a estimativa de criação de 150 mil novos postos de trabalho no setor até o final do ano estava baseada numa expectativa de crescimento de 7%.
"A crise de energia está nos obrigando a rever toda e qualquer previsão de crescimento. Se fecharmos o ano com um crescimento de 1% a 1,5% já será excelente."
As 157 mil micro e pequenas são responsáveis pelo emprego de 912 mil pessoas em todo Estado de São Paulo.
Segundo Couri, o racionamento de energia elétrica prejudica muito mais as micro e pequenas indústrias do que as grandes e médias.
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