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30/05/2001 - 12h34

Siderúrgicas pressionam e querem cortar consumo em apenas 15%

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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O setor de siderurgia vai continuar pressionando o governo para diminuir sua cota de do consumo de energia. De acordo com a Câmara de Gestão da Crise de Energia, o setor deve economizar entre 20% e 25%.

Já a presidente da CSN, que toma posse hoje como presidente do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), Maria Sílvia Bastos, afirmou há pouco que a expectativa do setor era de que a redução fosse de apenas 15%.

Questionada sobre a economia imposta pelo governo, ela disse que a cota é ''muito pesada'' e que a discussão ainda não acabou.

Segundo Maria Sílvia, que esteve com o presidente Fernando Henrique Cardoso esta manhã, acompanhada de outros membros do comitê executivo do IBS, o governo já sinalizou, no entanto, que as empresas que possuem auto-geração de energia poderão ser beneficiadas.

O setor reivindica que as empresas auto-suficientes em energia não tenham cotas de consumo. 'Não faz sentido sermos racionados'', disse, destacando que a CSN, por exemplo, investiu cerca de US$ 620 milhões nos últimos anos em auto-geração.

Os empresários do setor siderúrgico também apresentaram ao governo proposta de criação de uma 'câmara de compensação''. Nesta câmara, as empresas que possuem mais de uma unidade poderiam contabilizar o consumo de forma globalizada.

''Vamos trabalhar para minimizar o impacto sobre a atividade produtiva'', disse Maria Sílvia, ao explicar que com a câmara seria possível reduzir mais o consumo nas áreas administrativas. A proposta da câmara de compensação também é defendida pelo presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares.

O setor siderúrgico consome hoje 15 milhões de MWh/mês, sendo 4,1 milhões de MWh/mês de geração própria e o restante do sistema interligado.

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