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01/06/2001
-
19h35
HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O primeiro dia do racionamento de energia começou com uma economia estimada em 5% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. A projeção foi feita pela área técnica do governo, com dados sobre consumo de energia obtidos até o início da tarde. Essa economia é em relação ao consumo esperado para ontem.
Segundo a Folha apurou, até o início da tarde as regiões Sudeste e Centro-Oeste tinha consumido aproximadamente 2.000 MW médios a menos do que o que estava programado para o período, já considerado o início do racionamento. Na madrugada, a redução de consumo foi de 600 MW médios.
No horário de pico, o recorde de demanda foi de 28.100 MW na região Sudeste e Centro-Oeste, contra 29.000 MW demandados na quinta-feira (queda de 3,1%). No dia 4 de maio, nesse mesmo horário, a demanda por energia foi de 34.400 MW.
No Nordeste, o pico de consumo de energia foi de 5.400 MW ontem, contra 6.400 MW na quinta-feira (queda de 15,6%).
O número foi considerado bom pela área técnica, que vê sexta-feira como um dia atípico para a indústria devido à redução de consumo. Segundo a Folha apurou, o percentual não significa um sinal de alerta, apesar de a meta de redução de consumo ser de 20% para o período que vai até novembro.
Semana passada
Na semana passada houve redução no consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste de 12%. No acumulado do mês de maio, a redução no Sudeste e no Centro-Oeste foi de aproximadamente 6%.
No Nordeste, no entanto, a situação é crítica. O governo vai esperar até meados de junho para fazer nova avaliação do nível dos reservatórios da região e da redução de consumo para definir se será necessária maior redução de consumo maior do que 20%.
Além de aguardar a redução de consumo no Nordeste, o governo espera melhora no nível das chuvas.
O "ministro do apagão", Pedro Parente, disse que a cooperação da sociedade brasileira é mais importante que as decisões judiciais contrárias ao plano de racionamento.
"Há uma coisa que independe da Justiça, que é a decisão da sociedade brasileira de cooperar com o programa [de racionamento], que afinal vai beneficiar a todos", afirmou.
Colaborou Wilson Silveira
Racionamento para empresas começa com economia de 5%
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
O primeiro dia do racionamento de energia começou com uma economia estimada em 5% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. A projeção foi feita pela área técnica do governo, com dados sobre consumo de energia obtidos até o início da tarde. Essa economia é em relação ao consumo esperado para ontem.
Segundo a Folha apurou, até o início da tarde as regiões Sudeste e Centro-Oeste tinha consumido aproximadamente 2.000 MW médios a menos do que o que estava programado para o período, já considerado o início do racionamento. Na madrugada, a redução de consumo foi de 600 MW médios.
No horário de pico, o recorde de demanda foi de 28.100 MW na região Sudeste e Centro-Oeste, contra 29.000 MW demandados na quinta-feira (queda de 3,1%). No dia 4 de maio, nesse mesmo horário, a demanda por energia foi de 34.400 MW.
No Nordeste, o pico de consumo de energia foi de 5.400 MW ontem, contra 6.400 MW na quinta-feira (queda de 15,6%).
O número foi considerado bom pela área técnica, que vê sexta-feira como um dia atípico para a indústria devido à redução de consumo. Segundo a Folha apurou, o percentual não significa um sinal de alerta, apesar de a meta de redução de consumo ser de 20% para o período que vai até novembro.
Semana passada
Na semana passada houve redução no consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste de 12%. No acumulado do mês de maio, a redução no Sudeste e no Centro-Oeste foi de aproximadamente 6%.
No Nordeste, no entanto, a situação é crítica. O governo vai esperar até meados de junho para fazer nova avaliação do nível dos reservatórios da região e da redução de consumo para definir se será necessária maior redução de consumo maior do que 20%.
Além de aguardar a redução de consumo no Nordeste, o governo espera melhora no nível das chuvas.
O "ministro do apagão", Pedro Parente, disse que a cooperação da sociedade brasileira é mais importante que as decisões judiciais contrárias ao plano de racionamento.
"Há uma coisa que independe da Justiça, que é a decisão da sociedade brasileira de cooperar com o programa [de racionamento], que afinal vai beneficiar a todos", afirmou.
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