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07/06/2001
-
18h45
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O setor de limpeza e conservação demitiu 2.000 trabalhadores em São Paulo somente na última semana. As demissões foram causadas pelas medidas de racionamento de energia estabelecidas pelo governo federal.
Todos os demitidos trabalhavam na limpeza de órgãos públicos e empresas privadas no período noturno e perderam o emprego porque os contratadores não estão mais realizando o serviço à noite para economizar energia.
A previsão do setor, se as demissões continuarem no ritmo atual, é que o número de demitidos chegue até o final deste mês em 20 mil pessoas em São Paulo e 60.000 no país.
O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação, Roberto Santiago, pediu hoje ao "ministro do apagão", Pedro Parente, redução nos horários de expediente das repartições públicas, com limite de encerramento até as 16h, deixando até quatro horas para as atividades de limpeza.
Ele também sugeriu que fosse priorizada a limpeza manual no lugar da utilização de equipamentos elétricos para economizar energia e pediu a reorganização dos horários de limpeza em escritórios, fábricas e hospitais para a execução do serviço no horário de expediente e sem demissões.
O setor, no país inteiro, possui 400 mil trabalhadores e o salário médio em São Paulo é de R$ 250.
Setor de limpeza e conservação demite 2.000 em São Paulo
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da Folha Online, em Brasília
O setor de limpeza e conservação demitiu 2.000 trabalhadores em São Paulo somente na última semana. As demissões foram causadas pelas medidas de racionamento de energia estabelecidas pelo governo federal.
Todos os demitidos trabalhavam na limpeza de órgãos públicos e empresas privadas no período noturno e perderam o emprego porque os contratadores não estão mais realizando o serviço à noite para economizar energia.
A previsão do setor, se as demissões continuarem no ritmo atual, é que o número de demitidos chegue até o final deste mês em 20 mil pessoas em São Paulo e 60.000 no país.
O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação, Roberto Santiago, pediu hoje ao "ministro do apagão", Pedro Parente, redução nos horários de expediente das repartições públicas, com limite de encerramento até as 16h, deixando até quatro horas para as atividades de limpeza.
Ele também sugeriu que fosse priorizada a limpeza manual no lugar da utilização de equipamentos elétricos para economizar energia e pediu a reorganização dos horários de limpeza em escritórios, fábricas e hospitais para a execução do serviço no horário de expediente e sem demissões.
O setor, no país inteiro, possui 400 mil trabalhadores e o salário médio em São Paulo é de R$ 250.
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