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07/06/2001
-
19h57
da Folha Online
O presidente Fernando Henrique Cardoso jogou hoje a culpa do mau gerenciamento da crise energética no ex-ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho. FHC disse que quem estava acompanhado as dificuldades do setor era o ministro "que não está mais no governo".
Tourinho era ligado ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães e foi demitido quando o ACM rompeu com o governo. A afirmação foi feita em entrevista ao jornalista Boris Casoy, no "Jornal da Record".
FHC criticou inclusive o governador Itamar Franco, que anunciou ontem a "moratória energética" de Minas Gerais, que ordenou que à Cemig (elétrica de Minas) que não corte nem cobre sobretaxa de energia no Estado.
"Ele choveu no molhado. Deveria era chover em Minas", disse FHC, afirmando que Itamar apenas estava cumprindo a decisão da Justiça.
O presidente admitiu também que a crise energética deve diminuir o crescimento do país em 1 ponto percentual. A previsão inicial do governo era que o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas) crescesse 4% este ano.
"Não sabemos ainda qual vai ser a capacidade criativa das empresas [para contornar a crise energética]".
FHC joga culpa do gerenciamento da crise em ex-ministro ligado a ACM
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O presidente Fernando Henrique Cardoso jogou hoje a culpa do mau gerenciamento da crise energética no ex-ministro das Minas e Energia, Rodolpho Tourinho. FHC disse que quem estava acompanhado as dificuldades do setor era o ministro "que não está mais no governo".
Tourinho era ligado ao ex-senador Antonio Carlos Magalhães e foi demitido quando o ACM rompeu com o governo. A afirmação foi feita em entrevista ao jornalista Boris Casoy, no "Jornal da Record".
FHC criticou inclusive o governador Itamar Franco, que anunciou ontem a "moratória energética" de Minas Gerais, que ordenou que à Cemig (elétrica de Minas) que não corte nem cobre sobretaxa de energia no Estado.
"Ele choveu no molhado. Deveria era chover em Minas", disse FHC, afirmando que Itamar apenas estava cumprindo a decisão da Justiça.
O presidente admitiu também que a crise energética deve diminuir o crescimento do país em 1 ponto percentual. A previsão inicial do governo era que o PIB (Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas) crescesse 4% este ano.
"Não sabemos ainda qual vai ser a capacidade criativa das empresas [para contornar a crise energética]".
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