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12/07/2001
-
20h11
da Reuters, em Buenos Aires
Juízes e representantes do Poder Judicial da Argentina recusaram hoje a possibilidade de corte nos salários, como foi sugerido pelo Poder Executivo, assinalando que a Constituição Nacional impede a redução de salários na Justiça.
"Não podem reduzir os salários dos juízes", disse o presidente da Associação de Magistrados, Juan Carlos Fernández Madrid.
O ministro da Economia, Domingo Cavallo, anunciou ontem que o governo passará a gastar apenas o que arrecadar, o que implicará no corte de salários de funcionários públicos e aposentadorias.
Os trabalhadores do Estados e os aposentados não sabem quanto ganharão por mês, porque a redução de seus salários será calculada mensalmente levando em conta o nível de arrecadação tributária.
Os principais sindicatos trabalhistas do país analisavam nesta quinta-feira a realização de medidas de força contra a redução anunciada pelo governo.
Uma greve por tempo indeterminado está em estudo'', disse à Reuters Pipo González, assessor de Hugo Moyano, titular de uma ala dissidente da Confederação Geral do Trabalho (CGT).
"Acreditamos que estas medidas são um sinal de covardia. Serão aprovadas medidas (de protesto) para a próxima semana, que são de alcance nacional", disse à Reuters Rubén Mosquera, secretário de imprensa da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE).
Leia mais no especial sobre Argentina
Juízes e sindicatos argentinos recusam corte de salários
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Juízes e representantes do Poder Judicial da Argentina recusaram hoje a possibilidade de corte nos salários, como foi sugerido pelo Poder Executivo, assinalando que a Constituição Nacional impede a redução de salários na Justiça.
"Não podem reduzir os salários dos juízes", disse o presidente da Associação de Magistrados, Juan Carlos Fernández Madrid.
O ministro da Economia, Domingo Cavallo, anunciou ontem que o governo passará a gastar apenas o que arrecadar, o que implicará no corte de salários de funcionários públicos e aposentadorias.
Os trabalhadores do Estados e os aposentados não sabem quanto ganharão por mês, porque a redução de seus salários será calculada mensalmente levando em conta o nível de arrecadação tributária.
Os principais sindicatos trabalhistas do país analisavam nesta quinta-feira a realização de medidas de força contra a redução anunciada pelo governo.
Uma greve por tempo indeterminado está em estudo'', disse à Reuters Pipo González, assessor de Hugo Moyano, titular de uma ala dissidente da Confederação Geral do Trabalho (CGT).
"Acreditamos que estas medidas são um sinal de covardia. Serão aprovadas medidas (de protesto) para a próxima semana, que são de alcance nacional", disse à Reuters Rubén Mosquera, secretário de imprensa da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE).
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