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06/06/2007 - 10h08

Demanda maior dos EUA dobra exportação de álcool do Brasil

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HUMBERTO MEDINA
da Folha de S.Paulo

A demanda por combustíveis renováveis gerou aumento nas exportações de álcool e milho neste ano, de acordo a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O álcool está sendo comprado pelos EUA para ser misturado à gasolina. O milho vai para a União Européia, para substituir o produto norte-americano, agora usado para fazer álcool.

Até abril de 2007, a exportação de álcool somou US$ 490 milhões, alta de 108,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Em quantidade, foram exportadas 510 mil toneladas do produto, aumento de 65%.

As exportações de milho chegaram a US$ 260 milhões, aumento de 313,5%. Foram exportadas 1,7 milhão de toneladas, 205,8% acima de 2006.

"A questão energética nos EUA vai ter impacto muito grande no mercado, porque a fronteira agrícola deles está esgotada", avalia Antônio Donizeti Beraldo, assessor técnico da CNA. Para plantar mais milho e elevar a produção de álcool, os norte-americanos terão, necessariamente, de reduzir a área plantada com outras culturas, afetando os preços.

A CNA prevê saldo de US$ 47,4 bilhões na balança comercial do agronegócio em 2007, aumento de 11% em relação a 2006. As razões são a alta dos preços internacionais dos principais produtos brasileiros e o aumento de produção.

O PIB (Produto Interno Bruto, soma dos valores de tudo o que foi produzido) do agronegócio brasileiro cresceu 0,74% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2006. Para este ano, a CNA projeta R$ 197,73 bilhões de valor bruto da produção agropecuária, aumento de 14,6% em relação a 2006.

 

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