Mantega quer combinar PAC com aumento de empréstimos aos Estados

O ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou nesta quinta-feira que quer combinar as novas operações de crédito que alguns Estados terão com as obras do PAC (Programa para Aceleração do Crescimento), que prevê contrapartidas estaduais em projetos de saneamento e habitação.

"A partir das missões do Tesouro Nacional vamos ver se melhorou o empenho fiscal, se vai ter mais espaço e combinar isso com o PAC. O PAC exige uma contrapartida dos estados e exige também um espaço para operações de crédito", afirmou.

Hoje, Mantega irá conversar com os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB). Ontem, já conversou com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).

São Paulo já fechou acordo com o Tesouro que garante operações de crédito no valor de R$ 4 bilhões junto a organismos internacionais e ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Os Estados que terão autorização para novas operações de crédito são aqueles que estão com a arrecadação mais elevada ou que conseguiram reduzir as despesas.

O ministro afirmou ainda que embora queira acomodar nessa margem de endividamento os projetos do PAC, os Estados também terão recursos para obras. "Tem como acomodar os projetos do PAC e também uma margem para projetos que o governador queira empenhar."