Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
11/09/2001 - 18h31

Inflação brasileira pode subir mais devido a atentados, diz FGV

Publicidade

ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio de Janeiro

A inflação para este ano poderá subir além do previsto, conforme os desdobramentos do atentado ocorrido hoje nos EUA.

De acordo com o chefe do Centro de Estudos de Preços da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Paulo Sidney de Melo Cota, os fluxos de recursos internacionais tendem a cair no Brasil.

"Sempre que se configura a possibilidade de uma crise internacional, há saídas de recursos dos países emergentes, o que força a alta do dólar e pressiona a inflação'', disse o economista.

Isto porque a alta do dólar influencia diretamente o preço de commodities agrícolas, cujo aumento é repassado para os produtos industrializados.

Além disso, a cotação do barril do petróleo tende a aumentar, como já ocorreu hoje, provocando alta de preços nos combustíveis, transportes e em diversas tarifas.

Até ontem, antes do atentado nos EUA, a previsão do economista era de uma alta de 8% em 2001, medida pelos IGPs (índices gerais de preços da FGV). "A expectativa de hoje é de que a inflação, pelos IGPs, é que fique além de 8% neste ano'', disse Cota.

Até agosto, a inflação medida pelo IGP-DI acumula alta de 7,40%.

Leia mais
  • Onda de explosões atinge símbolos dos EUA, que ameaçam declarar guerra
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página