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03/07/2007 - 12h13

Conab reduz estimativa para safra de grãos, mas mantém recorde

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da Folha Online

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) baixou levemente a estimativa da safra 2006/2007 de grãos, de 130,68 milhões de toneladas para 130,5 milhões de toneladas, uma queda de 0,14%. Em relação ao alcançado na safra anterior, que totalizou 120,92 milhões de toneladas, porém, a alta ainda é expressiva, de 7,92%. A previsão foi divulgada nesta terça-feira.

Segundo a Conab, o resultado não altera o quadro positivo da colheita, que ainda deve ser a melhor da história do país. De acordo com a assessoria da imprensa da Conab, a colheita está quase no fim, o que torna os números divulgados hoje praticamente definitivos.

O aumento da colheita ainda continua mais expressivo no milho, de 19,9%, totalizando 50,6 milhões de toneladas. Em seguida vêm a soja, com aumento de 5,5% e um total de 58 milhões de toneladas, e o algodão-caroço, com 36%, chegando 2,3 milhões de toneladas,

Na outra ponta, segundo o 10º Levantamento da Conab, foi registrada queda nas estimativas das safras de arroz, de 3,5%, com 11,3 milhões de toneladas, e de feijão (estimada em 13,4 milhões de toneladas). Os motivos são a troca culturas, o baixo preço dos produtos no mercado e a estiagem nos meses de março e abril no Centro-Oeste.

Já a área plantada recuou 3,9%, passado para 46 milhões de hectares. A área de cultura mais atingida foi a de soja, que ficou 9,3% menor (20,6 milhões de hectares).

Do total da área cultivada, a região Sul participa com 37,4% (17,19 milhões de hectares), a Sudeste com 10,9% (5,00 milhões de hectares), a Centro-Oeste com 30,6% (14,09 milhões de hectares), a Nordeste com 17,6% (8,11 milhões de hectares) e a Norte com 3,50% (1,62 milhões de hectares).

A soja é a cultura que mais ocupa área, com 44,9% (20,64 milhões de hectares), seguida do milho, com 30,1% (13,84 milhões de hectares); do feijão, com 9,1% (4,18 milhões de hectares); do arroz, com 6,4% (2,97 milhões de hectares); do trigo com 3,8% (1,76 milhão de hectares); do algodão com 2,4% ( 1,09 milhão de hectares) e das demais culturas, com 3,3% ( 1,53 milhão de hectares).

 

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