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13/09/2001
-
19h05
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
Os impactos do preço do petróleo diante dos atentados terroristas que ocorreram esta semana em Nova Iorque podem não ser repassados integralmente para os combustíveis no Brasil.
Segundo o ministro José Jorge (Minas e Energia), o governo poderá não repassar o índice integral decorrente das variações do petróleo e do câmbio no reajuste dos combustíveis marcado para o início de outubro.
Ele ponderou que é preciso analisar o índice a que se chegará no final deste mês e verificar também os impactos na taxa de inflação, que é uma das metas macroeconômicas do país.
Apesar da sinalização de alta nos preços dos combustíveis em outubro, o Brasil não corre risco de desabastecimento de petróleo, segundo José Jorge.
O ministro explicou que o Brasil não depende do petróleo proveniente do Oriente Médio: o consumo brasileiro é de 1,8 milhão de barris de petróleo por dia, e a produção nacional é de 1,37 milhão. Dos 430 milhões de barris importados, apenas 100 mil barris vêm do Oriente Médio. O restante vem da Venezuela e Argentina.
José Jorge disse ainda que, em caso de interrupção no fornecimento do produto pelos países do Oriente Médio, o Brasil teria como alternativa o aumento da cota importada nos países vizinhos. O ministro lembrou ainda que a participação do Brasil é pequena diante de um mercado mundial de 77 bilhões de barris por dia.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Alta do petróleo pode não ser repassada para combustíveis no Brasil
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Os impactos do preço do petróleo diante dos atentados terroristas que ocorreram esta semana em Nova Iorque podem não ser repassados integralmente para os combustíveis no Brasil.
Segundo o ministro José Jorge (Minas e Energia), o governo poderá não repassar o índice integral decorrente das variações do petróleo e do câmbio no reajuste dos combustíveis marcado para o início de outubro.
Ele ponderou que é preciso analisar o índice a que se chegará no final deste mês e verificar também os impactos na taxa de inflação, que é uma das metas macroeconômicas do país.
Apesar da sinalização de alta nos preços dos combustíveis em outubro, o Brasil não corre risco de desabastecimento de petróleo, segundo José Jorge.
O ministro explicou que o Brasil não depende do petróleo proveniente do Oriente Médio: o consumo brasileiro é de 1,8 milhão de barris de petróleo por dia, e a produção nacional é de 1,37 milhão. Dos 430 milhões de barris importados, apenas 100 mil barris vêm do Oriente Médio. O restante vem da Venezuela e Argentina.
José Jorge disse ainda que, em caso de interrupção no fornecimento do produto pelos países do Oriente Médio, o Brasil teria como alternativa o aumento da cota importada nos países vizinhos. O ministro lembrou ainda que a participação do Brasil é pequena diante de um mercado mundial de 77 bilhões de barris por dia.
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