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Inadimplência de pessoa física diminui 1,6% no semestre
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da Folha Online
A inadimplência de pessoas físicas diminuiu 1,6% no primeiro semestre deste ano sobre igual intervalo de 2006, segundo levantamento feito pela Serasa.
O indicador da Serasa revela ainda que, em junho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve recuo de 2,5% na inadimplência dos consumidores. Já em relação a maio último, a queda foi ainda mais acentuada, de 8,1%.
O crescimento da massa real de rendimentos na economia, por conta do aumento no nível de emprego --principalmente com carteira assinada-- e dos reajustes salariais acima da inflação, está por trás desta redução na inadimplência dos consumidores, segundo avaliação dos assessores da Serasa.
"Adicionalmente, as condições mais favoráveis deste ano em termos da oferta de crédito, com taxas mais baratas e prazos mais longos, têm estimulado as pessoas a trocarem dívidas mais caras e mais curtas por comprometimentos de prazos mais longos e menos onerosos, contribuindo para um melhor equilíbrio das finanças pessoais e produzindo efeitos positivos sobre a redução da inadimplência."
Apesar da queda, a inadimplência das pessoas físicas ainda se encontra em patamar elevado, já que no primeiro semestre de 2006, em relação a 2005, houve crescimento de 15,3%, enquanto o recuo nos primeiros seis meses de 2007 foi de apenas 1,6%.
As dívidas com os bancos foram, novamente, as líderes do ranking de representatividade da inadimplência dos consumidores. De janeiro a junho, as dívidas com as instituições financeiras tiveram uma participação de 37,9% na inadimplência das pessoas físicas, enquanto no mesmo período do ano passado, o peso desses registros foi de 31,8%.
Os cartões de crédito e financeiras estão em segundo lugar, correspondendo a 31,1% das dívidas não pagas dos consumidores no primeiro semestre, porém inferior ao registrado de janeiro a junho de 2006 (32,3%).
No primeiro semestre deste ano, as dívidas com os bancos registraram valor médio de R$ 1.271,27 e com cartões e financeiras, R$ 357,39. Em relação ao mesmo intervalo de 2006, esses valores aumentaram 14,5% e 16,2%, respectivamente.
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