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16/09/2001 - 00h26

Atentado nos EUA pode ter afetado Salão de Frankfurt

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LUÍS PEREZ
enviado especial da Folha de S.Paulo a Frankfurt

O Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha) registrou, na última quinta-feira, dia de abertura para o público, a presença de 53,5 mil visitantes, número 11% menor do que o registrado no primeiro dia da mostra em 1999.

Ainda é cedo para afirmar, mas a queda de público pode estar relacionada aos atentados terroristas ocorridos em Nova York na última semana, que deixou um clima de medo nos dez pavilhões.

Um dia antes de ser aberto ao público (segundo dia destinado à cobertura da imprensa), houve evacuação dos dez pavilhões em que ocorre a exposição em razão de telefonemas segundo os quais haveria oito bombas no local.

"Nós e os demais exibidores estamos chocados com esse ataque à liberdade e à civilização", afirmou Bernd Gottschalk, presidente da VDA (associação da indústria automobilística alemã). Até segunda ordem, está mantida a previsão de 1 milhão de visitantes. São 1.100 expositores. Estão sendo apresentados pela primeira vez 57 automóveis, um recorde para a feira, que é o maior salão do automóvel do mundo.

Mercado brasileiro
Segundo Gottschalk, "para a indústria automobilística alemã, o Brasil representa um dos pólos industriais estrategicamente mais importantes do mundo. É o mais importante da América do Sul", afirma o presidente da VDA, Bernd Gottschalk.

"O seu país é, para nós, um mercado de crescimento." Ilustra com dados: no último ano, a participação daquele país no mercado de automóveis no Brasil e na Argentina superou 28%. Esses números incluem os modelos produzidos em fábricas de origem alemã. É o caso da Volkswagen, com fábricas em São Bernardo do Campo (SP) e em São José dos Pinhais (PR) e da Mercedes-Benz, com planta em Juiz de Fora (MG).

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
 

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