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17/09/2001
-
08h36
CAROLINA MANDL
da Folha de S.Paulo
Apesar de os analistas serem unânimes em afirmar que as baixas nas ações de telefonia no Brasil se acentuaram por causa do cenário mundial, ainda existem alguns fatores nos fundamentos dessas empresas que também contribuem para isso.
De uma forma geral, essas empresas estão com prejuízos. De acordo com Ricardo Martins, analista da Souza Barros, isso se deve aos pesados investimentos que elas fizeram para cumprir as metas de expansão estipuladas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
A consequência disso foi um aumento na inadimplência. "As empresas foram obrigadas a oferecer seus serviços para as classes C, D e E, o que acabou se traduzindo em contas atrasadas", afirma Jacqueline Lison, da Fator.
A Embratel é uma das líderes em inadimplência. Segundo Eduardo Hajime, da Sudameris, ela não tem como atacar os devedores. "Quem tem poder para cortar o serviço é a empresa de telefonia local, que só o faz quando suas contas estão atrasadas."
Mesmo com esses problemas, os analistas afirmam que os papéis de telefonia fixa são melhores. "Elas não estão tão endividadas quanto as similares no exterior", diz Daniel Doll, da Socopa.
Segundo Jorge Ricca, gestor de fundos da BB DTVM, a vantagem do setor é que ainda há uma demanda reprimida e a população dá preferência à linha em casa.
Hajime, da Sudameris, destaca os papéis da Telerj, que vai incorporar as ações das 16 operadoras da Telemar. Segundo ele, quando a operação terminar, o peso da ação no Ibovespa vai subir. "Os fundos passivos vão ter de sair comprando essa ação, o que fará o preço subir por causa da grande procura."
Na telefonia celular, os analistas afirmam que as empresas ainda têm de investir muito em publicidade e estão com baixo retorno para os celulares pré-pagos.
Prejuízos das empresas colaboram para queda das ações
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da Folha de S.Paulo
Apesar de os analistas serem unânimes em afirmar que as baixas nas ações de telefonia no Brasil se acentuaram por causa do cenário mundial, ainda existem alguns fatores nos fundamentos dessas empresas que também contribuem para isso.
De uma forma geral, essas empresas estão com prejuízos. De acordo com Ricardo Martins, analista da Souza Barros, isso se deve aos pesados investimentos que elas fizeram para cumprir as metas de expansão estipuladas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
A consequência disso foi um aumento na inadimplência. "As empresas foram obrigadas a oferecer seus serviços para as classes C, D e E, o que acabou se traduzindo em contas atrasadas", afirma Jacqueline Lison, da Fator.
A Embratel é uma das líderes em inadimplência. Segundo Eduardo Hajime, da Sudameris, ela não tem como atacar os devedores. "Quem tem poder para cortar o serviço é a empresa de telefonia local, que só o faz quando suas contas estão atrasadas."
Mesmo com esses problemas, os analistas afirmam que os papéis de telefonia fixa são melhores. "Elas não estão tão endividadas quanto as similares no exterior", diz Daniel Doll, da Socopa.
Segundo Jorge Ricca, gestor de fundos da BB DTVM, a vantagem do setor é que ainda há uma demanda reprimida e a população dá preferência à linha em casa.
Hajime, da Sudameris, destaca os papéis da Telerj, que vai incorporar as ações das 16 operadoras da Telemar. Segundo ele, quando a operação terminar, o peso da ação no Ibovespa vai subir. "Os fundos passivos vão ter de sair comprando essa ação, o que fará o preço subir por causa da grande procura."
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