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17/09/2001 - 04h57

EUA já pode estar em recessão, diz Cheney

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da Folha de S.Paulo

O vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, afirmou ontem, em entrevista à rede NBC, que é "muito provável" que o país esteja em recessão, mas disse que a economia americana é "forte" e que uma recuperação deve ocorrer a partir do final do ano.

Questionado se os EUA estariam hoje tanto em guerra como em recessão,
Cheney respondeu: "Muito provável. Estamos em guerra contra o terrorismo e ainda não sabemos como a economia vai se comportar no terceiro trimestre".

No segundo trimestre do ano, a economia do país cresceu 0,2%, o menor ritmo de expansão do PIB (Produto Interno Bruto, produção total de bens e serviços) em oito anos. Segundo o vice-presidente, se o índice do segundo trimestre for revisado para um declínio no PIB (o que pode acontecer) e houver queda também no terceiro, então os EUA estariam tecnicamente em recessão. De maneira general, define-se recessão como a diminuição do PIB em dois trimestres consecutivos.

Cheney disse ainda que tem esperanças de que os americanos não alterem sua atividade econômica por causa dos ataques. "Esperamos uma recuperação para o final do ano, e tenho total confiança em que isso de fato acontecerá", afirmou.

O presidente George W. Bush declarou também ontem que confia no poder econômico do país. "Tenho grande fé na flexibilidade da economia dos EUA", disse Bush.

Consumo cede
Abalados pela tragédia e prostrados diante da TV, os norte-americanos reduziram sensivelmente seu nível de consumo na última semana. Os únicos produtos que tiveram alta demanda foram os de primeira necessidade, bandeiras e munição.

A análise é da consultoria financeira Lehman Brothers. Todas as grandes cadeias de supermercados informaram que houve queda nas vendas. No dia dos atentados, o Wal-Mart vendeu 20% menos, e a Sears, 50% menos. Nos dias seguintes, o movimento seguiu abaixo do normal.

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia

 

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