Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/09/2001 - 14h14

Teles brasileiras despencam nos EUA e sobem na Bovespa

Publicidade

IVONE PORTES
da Folha Online

As ações das empresas brasileiras do setor de telecomunicações apresentam comportamento diferenciado hoje na Bolsa de Valores de Nova York e na Bovespa.

Enquanto na Bovespa as teles estão entre as maiores altas, no mercado norte-americano apresentam fortes quedas. Os papéis de empresas brasileiras são negociados nos EUA em forma de ADRs (American Depositary Receipts, ou seja, recibo de ações. (Veja especial sobre a reação dos mercados).

O papel preferencial (sem direito a voto) da Tele Centro Oeste, que na Bolsa paulista subia mais de 20%, era negociado com queda de 15,53% nos EUA, no final da manhã.

A ação preferencial da Telemar subia 6,25% na Bovespa e caía 9,89% nos EUA. O ADR (papel negociado nos EUA) da Tele Leste Celular despencava 43,63% e as ações preferenciais da empresa negociadas na Bolsa paulista subiam 3,44%.

O analista da corretora Socopa, Michel Campanella, explica que está havendo um ajuste nos preços das ações negociadas nos EUA. Segundo ele, isso se deve às fortes quedas verificadas na Bovespa na semana passada, quando as Bolsas de Valores norte-americanas estavam fechadas, devido ao atentado terrorista nos EUA.

Para o diretor da corretora Planner, Luiz Antônio Vaz das Neves, o mercado acionário deve passar por um realinhamento após os atentados contra os EUA. Na opinião dele, as ações de empresas de telecomunicações e tecnologia podem começar a perder espaço para papéis de empresas de setores estruturais, como o de energia.

Os papéis das elétricas brasileiras negociados nos EUA, por exemplo, apresentam alta firme hoje, com destaque para o preferencial "B" da Copel (15,12%), preferencial da Cemig PN (8,90%), ordinário da Gerasul (9,12%) e ordinário da Eletrobrás (7,54%). Estes papéis registram alta significativa também na Bovespa. A preferencial "B" da Copel, por exemplo, subia 12,30%.

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página