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18/09/2001
-
09h59
da Reuters
Os melhores esforços dos planejadores econômicos americanos para fazer frente aos impactos causados pelos ataques de terça-feira passada não devem tirar a economia dos Estados Unidos da recessão, segundo a opinião de vários analistas.
''Antes e agora certamente a economia vai estar em recessão'', previu o economista Allen Sinai, da empresa Decision Economics, de Boston. Segundo ele, trata-se de uma redução econômica cíclica, que está acontecendo depois de mais de dez anos de crescimento ininterrupto.
Uma das grandes perguntas sem resposta é o que vai acontecer quando os Estados Unidos lançarem os ataques de retaliação à destruição dos World Trade Center e de parte do Pentágono por jatos de passageiros sequestrados.
A resposta dos EUA pode melhorar a atmosfera para os investidores ou pode suscitar mais temores, se parecer que os Estados Unidos estão entrando numa confrontação militar de longa duração.
De acordo com o economista Sinai, a última recessão americana veio depois que uma coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, foi à guerra contra o Iraque, depois que este país invadiu o Kuwait. Esta recessão durou nove meses, de julho de 1990 a março de 1991.
Na época, as autoridades promoveram reduções nas taxas de juros e se esforçaram para persuadir os investidores a gastar, numa tentativa de diminuir a redução das atividades econômicas. Os indícios de sucesso desta política não vieram rápido.
Os analistas estavam cheios de elogios em relação às ações tomadas pelas autoridades norte-americanas, mas céticos como nunca sobre a possibilidade de os Estados Unidos ficarem fora da recessão.
Um exemplo típico disso é Jerry Jasinowski, presidente da Associação Nacional dos Industriais, para quem a redução das taxas de juros foi ''um grande incentivo porque vai trazer confiança de que o governo vai fazer o que for necessário para estabilizar os mercados financeiros e a economia''. Mesmo assim, o empresário afirmou que os ataques ''vão deixar a economia em recessão'' e disse esperar que o ''choque econômico'' seja logo superado para que a economia seja retomada em 2002.
Da mesma forma, outros analistas também estavam adiando suas previsões futuras, procurando por uma retomada no ano que vem, empurrada pelas medidas das autoridades americanas. Segundo eles, a longo prazo essas medidas devem criar uma perspectiva favorável, uma vez que a situação atual tiver sido resolvida.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Analistas não acreditam em recuperação da economia americana
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Os melhores esforços dos planejadores econômicos americanos para fazer frente aos impactos causados pelos ataques de terça-feira passada não devem tirar a economia dos Estados Unidos da recessão, segundo a opinião de vários analistas.
''Antes e agora certamente a economia vai estar em recessão'', previu o economista Allen Sinai, da empresa Decision Economics, de Boston. Segundo ele, trata-se de uma redução econômica cíclica, que está acontecendo depois de mais de dez anos de crescimento ininterrupto.
Uma das grandes perguntas sem resposta é o que vai acontecer quando os Estados Unidos lançarem os ataques de retaliação à destruição dos World Trade Center e de parte do Pentágono por jatos de passageiros sequestrados.
A resposta dos EUA pode melhorar a atmosfera para os investidores ou pode suscitar mais temores, se parecer que os Estados Unidos estão entrando numa confrontação militar de longa duração.
De acordo com o economista Sinai, a última recessão americana veio depois que uma coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, foi à guerra contra o Iraque, depois que este país invadiu o Kuwait. Esta recessão durou nove meses, de julho de 1990 a março de 1991.
Na época, as autoridades promoveram reduções nas taxas de juros e se esforçaram para persuadir os investidores a gastar, numa tentativa de diminuir a redução das atividades econômicas. Os indícios de sucesso desta política não vieram rápido.
Os analistas estavam cheios de elogios em relação às ações tomadas pelas autoridades norte-americanas, mas céticos como nunca sobre a possibilidade de os Estados Unidos ficarem fora da recessão.
Um exemplo típico disso é Jerry Jasinowski, presidente da Associação Nacional dos Industriais, para quem a redução das taxas de juros foi ''um grande incentivo porque vai trazer confiança de que o governo vai fazer o que for necessário para estabilizar os mercados financeiros e a economia''. Mesmo assim, o empresário afirmou que os ataques ''vão deixar a economia em recessão'' e disse esperar que o ''choque econômico'' seja logo superado para que a economia seja retomada em 2002.
Da mesma forma, outros analistas também estavam adiando suas previsões futuras, procurando por uma retomada no ano que vem, empurrada pelas medidas das autoridades americanas. Segundo eles, a longo prazo essas medidas devem criar uma perspectiva favorável, uma vez que a situação atual tiver sido resolvida.
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