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18/09/2001
-
17h39
IVONE PORTES
da Folha Online
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou hoje com leve valorização de 0,08%, após ficar a maior parte do dia negativa e oscilar entre baixa de 2,12% e alta de 1,54%.
Perto do encerramento dos negócios a Bovespa registrava variação negativa, mas virou nos últimos minutos estimulada pela alta dos papéis da Petrobras. A Moody's elevou a classificação de risco de dívida da companhia. As ações preferenciais da empresa subiram 2,16% e as ordinárias, 1,73%. Já os papéis preferenciais da Telemar despencaram 4,16%, limitando os ganhos do índice.
O giro financeiro da Bovespa hoje totalizou R$ 514,935 milhões, contra R$ 622,178 milhões do pregão anterior. Ontem, a Bovespa subiu 5,08%. Os analistas avaliam que alta de ontem representou um ajuste dos preços das ações em razão das consecutivas quedas registradas na semana anterior, que superaram 18%.
Carlos Frederico Elias, analista da corretora Égide, disse que o clima ainda é de cautela e fragilidade no mercado financeiro brasileiro. Segundo ele, os investidores deverão aguardar agora os efeitos da redução do juro nos EUA de 3,5% para 3% ao ano. A dúvida do mercado é se o corte da taxa nos EUA vai ou não estimular o consumo no país, considerado um dos pilares da economia norte-americana.
O temor com os ataques terroristas que tomou conta dos norte-americanos desde a terça-feira passada já fez com que o volume das vendas no varejo do país recuasse 1,4% na última semana, a maior queda no período de sete dias desde o dia 31 de março.
Além disso, "paira no ar" a expectativa com relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre a trajetória da Selic, apesar de haver um consenso entre os analistas de que o Copom manterá a taxa em 19% ao ano.
Na melhor das hipóteses o comitê deverá adotar o viés (tendência) de baixa, para reduzir o juro no curto prazo, avalia o analista de investimentos da corretora Geração, Júlio Green Machado.
"Acredito que não vai ter aumento, mas também não deve recuar por causa da pressão do dólar nos custos das empresas, que pode gerar inflação", disse ele.
Nos EUA, a Nasdaq caiu 1,54% hoje e a Dow Jones, 0,19%. Os principais mercados acionários da Europa também terminaram o dia em baixa. A Bolsa de Londres, por exemplo, caiu 0,91% e de Paris, 1,13%.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Ações da Petrobras sobem 2,16% e "salvam" Bovespa
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A Bolsa de Valores de São Paulo fechou hoje com leve valorização de 0,08%, após ficar a maior parte do dia negativa e oscilar entre baixa de 2,12% e alta de 1,54%.
Perto do encerramento dos negócios a Bovespa registrava variação negativa, mas virou nos últimos minutos estimulada pela alta dos papéis da Petrobras. A Moody's elevou a classificação de risco de dívida da companhia. As ações preferenciais da empresa subiram 2,16% e as ordinárias, 1,73%. Já os papéis preferenciais da Telemar despencaram 4,16%, limitando os ganhos do índice.
O giro financeiro da Bovespa hoje totalizou R$ 514,935 milhões, contra R$ 622,178 milhões do pregão anterior. Ontem, a Bovespa subiu 5,08%. Os analistas avaliam que alta de ontem representou um ajuste dos preços das ações em razão das consecutivas quedas registradas na semana anterior, que superaram 18%.
Carlos Frederico Elias, analista da corretora Égide, disse que o clima ainda é de cautela e fragilidade no mercado financeiro brasileiro. Segundo ele, os investidores deverão aguardar agora os efeitos da redução do juro nos EUA de 3,5% para 3% ao ano. A dúvida do mercado é se o corte da taxa nos EUA vai ou não estimular o consumo no país, considerado um dos pilares da economia norte-americana.
O temor com os ataques terroristas que tomou conta dos norte-americanos desde a terça-feira passada já fez com que o volume das vendas no varejo do país recuasse 1,4% na última semana, a maior queda no período de sete dias desde o dia 31 de março.
Além disso, "paira no ar" a expectativa com relação à decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central sobre a trajetória da Selic, apesar de haver um consenso entre os analistas de que o Copom manterá a taxa em 19% ao ano.
Na melhor das hipóteses o comitê deverá adotar o viés (tendência) de baixa, para reduzir o juro no curto prazo, avalia o analista de investimentos da corretora Geração, Júlio Green Machado.
"Acredito que não vai ter aumento, mas também não deve recuar por causa da pressão do dólar nos custos das empresas, que pode gerar inflação", disse ele.
Nos EUA, a Nasdaq caiu 1,54% hoje e a Dow Jones, 0,19%. Os principais mercados acionários da Europa também terminaram o dia em baixa. A Bolsa de Londres, por exemplo, caiu 0,91% e de Paris, 1,13%.
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